Plágio
Um destes dias Pelourinho nem queria acreditar no que estava a ler. Então não é que um órgão de Comunicação Social de Castelo Branco decidiu copiar e divulgar uma notícia publicada minutos antes na edição on-line da Gazeta do Interior, sobre o surto de COVID-19, no Lar do Centro Social dos Beneméritos da Póvoa de Rio de Moinhos. Mais, além dessa prática de plágio, houve quem tivesse a desfaçatez de assinar a notícia, como se fosse o seu autor. Verifica-se que no exercício, difícil, de corta e cola, se deu ao trabalho de alterar alguns pequenos pormenores, mas a inteligência, ou melhor, a falta dela, foi tanta que lhe escapou, por exemplo, um erro de concordância de género. Assim, como se não fosse suficiente clara a cópia do texto, transcreveu o erro, fazendo com que não houvesse a mínima margem para dúvida sobre o plágio. Pois é, assim é fácil apresentar trabalho... à custa dos outros. O plágio, algo vergonhoso, que quebra as mais elementares regras da deontologia profissional e que, para quem não o sabe, não quer saber, ou faz que não sabe, é um crime punível por Lei.