António Tavares
Editorial
Esta terça-feira, 24 de novembro, assinalou-se o Dia Mundial da Ciência. Uma efeméride que tem como objetivo elogiar o papel da ciência para o desenvolvimento humano, assim como destacar grandes nomes da ciência, colocar desafios para o futuro e instigar o gosto pela ciência nas gerações mais novas.
Objetivos que são e devem ser sempre importantes, mas há um deles, nomeadamente o que se refere ao colocar desafios para o futuro, que este ano ganhou um protagonismo especial, devido à pandemia de COVID-19.
Como resultado do novo coronavírus, que se instalou em todo o Mundo, a ciência tem assumido um papel importantíssimo. Desde logo, porque está nas mãos da ciência criar a mais que desejada vacina, que poderá fazer com que a vida das pessoas regresse à normalidade.
Afinal, todo o Mundo está com a esperança centrada na ciência, que tem trabalhado noite e dia e a um ritmo nunca antes visto, para criar a vacina. Basta recordar que, normalmente, uma vacina demora, em média, entre oito a 10 anos a ser desenvolvida, quando, devido à emergência agora vivida, reduziu esse período para escassos meses.
É verdade que nenhuma vacina contra o COVID-19 ainda está aprovada, mas se tudo correr de acordo com o previsto tal acontecerá até final do ano. Depois tratar-se-á de avançar com a necessária vacinação em massa e esperar que a vacina crie realmente uma imunidade que ajude a derrotar o terrível vírus.
Que assim seja e parabéns à ciência.