OFERECIDO PELA CÂMARA
Robô assegura desinfeção de espaços do Hospital Amato Lusitano
O Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco tem, desde a passada quinta-feira, 6 de maio, um robô de desinfeção. O novo equipamento foi doado à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) pela Câmara de Castelo Branco e como foi adiantado é o único do género num hospital do País.
Na apresentação e demonstração do robô, a diretora clínica da ULSCB, Eugénia André, realçou que este é “uma mais valia” e explicou que “foi solicitado à Câmara dar uma ajuda para esta aquisição”, acrescentando que “o robô de desinfeção não é só para o COVID-19, pois também é utilizado noutras situações, uma vez que combate outros vírus e bactérias, ajudando na luta contra as infeções multirresistentes”.
Eugénia André explicou ainda que “primeiro é feita a limpeza do local e depois é que se faz a desinfeção com o robô”, sendo que este “desinfeta paredes, tetos e mesmo debaixo das camas”, dando como exemplos da sua utilização locais como “os blocos operatórios e os corredores das Consultas Externas”.
A desinfeção, segundo adiantou Francisco Vanzeler, da empresa que vendeu o robô, “é feita através de lâmpadas de ultravioletas C, que conseguem romper o DNA ou o RNA”, garantindo ainda que “os consumíveis são baratos, porque as lâmpadas duram cerca de 12 mil horas”.
Para o presidente do Conselho de Administração da ULSCB, José Nunes, quinta-feira foi um “dia muito importante para a a nossa instituição”, porque “o robô é uma peça fundamental para o combate às questões que têm a ver com a esterilização”.
Acrescenta que este é um passo para “modernizar a instituição com equipamentos novos, modernos”, sendo que neste caso se trata de “uma máquina que é tecnologia de ponta”.
Por isso José Nunes realçou que “esta é uma oferta muito importante” e acrescentou que “a autarquia esteve sempre ao nosso lado”, referindo-se a uma “relação profícua, muito importante com a Câmara”, para sublinhar que “este é o primeiro autómato, deste género, num hospital, em Portugal”.
Uma matéria sobre a qual o presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, destacou que “é um caso único em Portugal”, valorizando a existência de “um recurso deste nível, num hospital do Interior”.
José Augusto Alves referiu que “quando o Conselho de Administração da ULSCN identificou esta necessidade, a Câmara não tinha outra alternativa que não fosse apoiar, até porque a Câmara tem disponibilidade financeira”.
Deste modo a autarquia avançou com a compra do robô, que custou “80 e tal mil euros”, representando “um investimento na nossa proteção, na nossa saúde”.
António Tavares