EM MEMÓRIA DE UM HOMEM ÍNTEGRO E GENEROSO
Palestra homenageia Delfim Corral
A Junta de Freguesia de Castelo Branco, a Associação do Bairro do Cansado e a Real Associação da Beira Interior organizaram, dia 2 de junho, uma palestra/conversa subordinada ao tema Homenagem a Delfim Corral.
Na sessão, o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, José Dias Pires, falou da importância de trazer à memória a personagem de Delfim Corral.
Por seu lado, o tesoureiro da Associação do Bairro do Cansado, João Gil Rito, recordou a data de 8 agosto de 1982, quando Delfim Corral foi um dos responsáveis da fundação da Associação, relembrando também uma das idas à praia, organizada pela coletividade, afirmando que Delfim Corral “mostrou-se muito contente, pois não via o mar há cerca de 30 anos”. Referiu-se ainda a “uma pessoa altruísta, pronto a trabalhar em prole da parte social”.
Também o responsável da Secção Desportiva e Recreativa da Associação, Francisco Gil Gomes, relembrou Delfim Corral como “uma pessoa que era amigo de todos, que falava a toda gente do Bairro do Cansado” e acrescentou que “muitas fotografias foram tiradas por Delfim Corral, deixando um extraordinário legado”.
Já António Augusto conheceu Delfim Corral na Rádio Juventude, recordando “uma pessoa muito humilde e muito prestável. Um exemplo a seguir”, aproveitando para lamentar “imenso o facto de vários colegas de Delfim Corral não estarem presentes nesta homenagem”.
Carlos Semedo começou por dar “os parabéns às instituições que organizaram este evento”, para de seguida afirmar que conheceu o Delfim Corral no Conservatório de Castelo Branco, “do qual foi aluno, sendo uma pessoa respeitosa, humilde, Uma pessoa carinhosa a respeito da cidade. Era também uma pessoa que acompanhava as atividades da cidade”.
João Artur Santos, que apresentou um vídeo, avançou que apenas conheceu Delfim Corral nos seus dois últimos anos de vida, vendo-o “como uma pessoa de grande generosidade, que tinha a preocupação de mostrar o trabalho dos outros”.
Odete Matos Silva conheceu a família do Delfim Corral quando viveu em Castelo Branco e deu a conhecer várias fotografias relacionadas com o trabalho do Delfim Corral, que “se dedicava em pleno nas atividades da Associação do Bairro do Cansado”, relembrando também “o apoio que deu ao grupo de teatro Tramédia”. Por tudo isso defendeu que “Delfim Corral devia ter o seu nome numa rua de Castelo Branco, acrescentando que foi “uma pessoa que fez o seu trabalho de forma incondicional. Os seus trabalhos a nível da fotografia deviam estar expostos” e rematou que “muito se pode falar da personagem do Delfim Corral”.
Opinião que é partilhada por Amável Pires, ao afirmar que “muito haverá a dizer sobre o Delfim Corral como pessoa, amigo e ser humano”. Pelo meio recordou o percurso de Delfim Corral na Antena Júnior, que funcionou na antiga Casa da Cultura, bem como falou do percurso do Delfim Corral na Rádio Juventude. Amável Pires fez ainda questão de sublinhar que “o Delfim Corral, sendo uma pessoa muito generosa, muitas pessoas se foram aproveitando dessa situação”.
Amélia Corral falou da “geração muito participativa e criativa” à qual pertenceu o seu irmão Delfim Corral e referiu o “grande empenho que Delfim Corral teve nas associações onde pertenceu e participou”.