ATÉ À PRÓXIMA SEXTA-FEIRA, 16 DE DEZEMBRO
Luís Montenegro está no Distrito para Sentir Portugal
O Presidente do Partido Social Democrata PSD, Luís Montenegro, iniciou, no passado domingo, 11 de dezembro, em Vila de Rei, uma semana dedicada ao Distrito de Castelo Branco, no âmbito do programa Sentir Portugal…, que tem como objetivo contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições.
Assim, o Sentir Portugal em Castelo Branco até esta terça-feira, 13 de dezembro, já passou pelos concelhos de Vila de Rei, Castelo Branco (onde terá mais iniciativas), Fundão, Vila Velha de Ródão, Oleiros e Sertã, para terminar, na próxima sexta-feira, 16 de dezembro, incluindo ainda os concelhos de Proença-a-Nova, esta quarta-feira, 14 de dezembro; Idanha-a-Nova e Penamacor, na próxima quinta-feira, 15 de dezembro, e Belmonte e Covilhã, na próxima sexta-feira, 16 de dezembro.
Na passada segunda-feira, 12 de dezembro, Luís Montenegro o dia com um pequeno-almoço com a Comunicação Social, em Castelo Branco. Um encontro no qual afirmou que, até ao momento, o balanço da iniciativa era “francamente muito positivo”, destacando “a recetividade das pessoas e o efeito útil para o nosso trabalho”, explicando que “não é que desconheçamos o País, que não desconhecemos, mas nada como ter contacto direto”. Isto, tanto mais que “no Interior esta dimensão é ainda mais profunda, porque as pessoas sentem o efeito do território estar a ficar desocupado”. Por isso, Luís Montenegro realça que “a agenda tem muitos contactos institucionais, mas não abdico dos pessoais. Não abdico de sair à rua e de conversar com as pessoas”.
Confrontado com a possível saída da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) de castelo Branco, o líder social democrata adianta que “estamos para perceber como é que o Governo vai centrar nas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) este serviço que está a funcionar de forma descentrada”.
Noutra área Luís Montenegro refere que “temos tido menos atividade económica, menos oportunidades de emprego”, para avançar que “os jovens, ao não terem emprego, saem daqui e, assim, perde-se escala para os serviços públicos, pois os equipamentos só têm utilidade se tiverem pessoas”, de onde “o grande desafio é fixar aqui pessoas”. Por isso defende que “a coesão territorial é um dos pontos do nosso projeto”, acrescentando, mais à frente que “há que fomentar a atividade económica, sem a qual não há pessoas”.
Nesta matéria abordou “a concentração nas grandes cidades”, para falar “no duplo efeito de despovoamento dos territórios de baixa densidade, em que as pessoas ou saiam para o Litoral ou para as grandes cidades do Interior”.
Seja como for é da opinião que no respeitante aos serviços públicos “em muitas situações tem que haver, mesmo havendo menos pessoas”, embora admita que “na gestão global ´muito difícil manter os serviços públicos em muitos sítios”. Tudo para reforçar que “um ponto fulcral é a atividade económica. É isso que fixa as pessoas”.
Nesta vertente aponta para “a sinergia entre a administração central e as autarquias”, sendo que “as câmaras têm muita responsabilidade na atração de investimentos”, não deixando de ter em linha de conta que “as câmaras têm um papel importante que têm desempenhado, umas mais que outras”.
Focado nesta matéria, Luís Montenegro afirmou que “os estabelecimentos de Ensino Superior são um pilar fundamental”, porque “têm reflexos na economia e nas pessoas”. Ainda em relação ao Ensino Superior defendeu que as instituições “não devem andar todas a disputar os mesmos cursos” e apontou que “a especialização é fundamental”, não deixando de sublinhar também a importância da “valorização dos politécnicos, que é essencial. Sou defensor das universidades politécnicas”.
António Tavares