Edição nº 1778 - 1 de fevereiro de 2023

NO ÂMBITO DA INICIATIVA GOVERNO MAIS PRÓXIMO
Governo quer esclarecer de “uma vez por todas” questão das portagens

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou, na conferência de Imprensa realizada após o Conselho de Ministros que decorreu no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB), na passada quinta-feira, 26 de janeiro, no âmbito da iniciativa Governo Mais Próximo, que o Governo vai dar “uma resposta que esclareça de uma vez por todas qual é a posição do Governo relativamente às portagens do Interior e da A22”.
Ana Abrunhosa começou por afirmar que há a considerar que “no Interior e na A22 são (portagens) de facto um custo de contexto”, porque “não temos vias alternativas, nem transportes coletivos que subsituam as viaturas individuais”.
A ministra realçou que, “obviamente, que reduzindo as portagens é em si contraditório com uma política pública que deve criar incentivos para o uso dos transportes coletivos. Acontece que no Interior temos que trabalhar muito na criação de um sistema de mobilidade que não existe. Não existindo, as portagens são mesmo um custo de contexto, justificando-se neste racional a redução das portagens”.
Uma matéria em relação à qual destacou que “já fizemos alguma redução das portagens e consta do atual Orçamento do Estado uma norma programática que prevê duas coisas, que se crie um grupo de trabalho entre vários ministérios, do ambiente, das infraestruturas, das finanças e da coesão territorial, no sentido de se criar e planificar e repensar bem o modelo de transporte público coletivo sustentável e de nesse contexto se reavaliarem os descontos que temos no País para as portagens”.
Ana Abrunhosa acrescentou que “o senhor ministro das Infraestruturas reuniu com a Plataforma da A23 e A25, a próxima reunião é dia 15 de fevereiro”, adiantando que até esse dia “vamos trabalhar, dentro do Governo, para dar uma resposta que esclareça de uma vez por todas qual é a posição do Governo relativamente às portagens do Interior e da A22, nesse sentido que nestes territórios elas são mesmo um custo de contexto e, portanto, a redução das portagens não constitui um enviesamento à política pública de fomentar o uso dos transportes coletivos”, para acrescentar ainda que “não devemos também abandonar o esforço de também nestes territórios termos transportes coletivos sustentáveis e mobilidade suave”.
António Tavares

01/02/2023
 

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