Dia da Árvore assinalado pelos mais novos
As crianças do Pré-Escolar e os alunos do 1.º Ciclo de Proença-a-Nova plantaram 200 medronheiros num terreno doado por António Cristo e Silva à Câmara de Proença-a-Nova, localizado numa das entradas da vila, para assinalar o Dia Mundial da Árvore e da Floresta, consciencializando os mais jovens para a importância de preservar o meio ambiente. Com o apoio dos colaboradores da área do Ambiente, Higiene e Espaços Verdes, a iniciativa contou com a presença do presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, e de elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Seção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário e do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial da Sertã que ajudaram os mais pequenos durante a plantação, explicando a necessidade de se cuidar da floresta.
Um dia depois do início da primavera, e numa altura em que os campos estão prontos para receber novas plantações, decorreu a iniciativa Troque Resíduos por Plantas em que os munícipes foram convidados a trocar os seus resíduos eletrónicos, por exemplo lâmpadas, telemóveis, carregadores, fones, televisores, consolas ou computadores, por plantas existentes no Viveiro Municipal. O objetivo é consciencializar os cidadãos para os danos que são causados ao ambiente pelo depósito indevido de resíduos que têm na sua composição elementos perigosos.
Ainda nesse dia e no Centro Ciência Viva da Floresta foi apresentado o livro Conversas entre Árvores, com textos de António Ferreira Borges e ilustrações de Diana Oliveira, que contou com a presença de duas turmas do 1.º Ciclo de Sobreira Formosa. João Lobo recordou, na ocasião, que também hoje se celebra o Dia Mundial da Poesia, referindo que “convergem aqui no dia 21 de março duas condições diferenciadas: aquela que diz respeito à proteção de um bem essencial para nós vivermos, a floresta e as árvores, e que depois são entrelaçadas por este Dia Mundial da Poesia que lhes dá outro substrato do que é culturalmente o propósito que vamos realizando ao longo da nossa atividade”.
António Borges, que foi um dos elementos do júri na edição de 2022 do Prémio Literário Pedro da Fonseca, falou de cultura e do apoio necessário às publicações que disponibilizam conhecimento. No caso destas Conversas Entre Árvores, o livro coloca árvores de diferentes espécies a dialogar entre si, em que “expressam as suas características, dizem aquilo que têm de bom e dizem também aquilo que têm de mau. A originalidade esteve em tentar encontrar espécies parecidas, muito parecidas, e pô-las a conversar”. Ressaltou ainda a importância das ilustrações que, somadas ao texto, criam o valor desta publicação. Diana Oliveira, a ilustradora, referiu a pesquisa que teve de realizar, adiantando que “foi um trabalho muito interessante. Estes livros são a coisa mais deliciosa de se fazer, porque são sobre nós, sobre o nosso planeta, sobre a nossa floresta e espero que gostem tanto dele como eu gostei”.