Edição nº 1795 - 31 de maio de 2023

COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS EM CONTEXTO EUROPEU
Aeródromo acolhe pré-posicionamento de meios aéreos

O Aeródromo de Castelo Branco, que acolhe a Base de Apoio Logístico (BAL) e o Centro de Meios Aéreos (CMA), vai acolher, no período crítico de incêndios, de 15 de agosto a 15 de setembro, o pré-posicionamento de meios terrestres e aéreos, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil. A garantia foi dada pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esta terça-feira, 30 de maio, em Bruxelas, no decorrer de uma visita ao Centro Europeu de Resposta Coordenada a Situações de Emergência.
Em causa está o pré-posicionamento de 65 bombeiros oriundos da Finlândia e da Eslovénia, bem como de dois meios aéreos, que sempre que seja necessário serão acionados para combater incêndios em Portugal e e Espanha, embora o seu raio de ação possa ser maior, uma vez que além da Península Ibérica, também podem ser destacados para o Sul de França.
Recorde-se que o pré-posicionamento de meios europeus no Aeródromo de Castelo Branco, tal como a Gazeta do Interior noticiou, foi abordado durante a visita de José Luís Carneiro à infraestrutura Albicastrense em novembro do ano passado.
Na ocasião o membro do Governo começou por destacar “a função estratégica” do Aeródromo e a importância do BAL e do CMA, e aproveitou para “saudar a visão estratégica de Joaquim Morão”, ao criar a infraestrutura, que “não pode deixar de nos sensibilizar pela qualidade”.
Daí ter avançado que o Aeródromo “pode ter uma função estratégica naquilo que é o posicionamento do País na proteção civil, mas também no mecanismo europeu de proteção civil”, assim como “na relação com a vizinha Espanha”, no que respeita “à preparação dos países, para termos meios de capacitação e resposta àquilo que são os padrões europeus”.
José Luís Carneiro afirmou também, na ocasião, que “em Portugal podemos fazer pré-posicionamento de meios, como já foi feito na Grécia”, sendo que “Portugal está disponível para acolher meios aéreos da Europa, para pré-posicionamento” e acrescentou que “sendo Portugal um país periférico, poderíamos estudar a hipótese de com os nossos vizinhos Espanhóis pré-posicionarmos os meios em Castelo Branco”, não esquecendo que “há outros países que também querem acolher esse pré-posicionamento” e sublinhou que “Castelo Branco está nesse lote de prioritários”.
Para o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, este é um “motivo de satisfação, porque é o reconhecimento do Aeródromo de Castelo Branco enquanto equipamento que reúne as condições necessárias para acolher os meios e para dar resposta ao combate aos incêndios”.
Leopoldo Rodrigues realça que “também nos traz a responsabilidade de disponibilizar as condições necessárias para que se processe esse mesmo combate aos incêndios”.
O autarca salienta igualmente que “vem reforçar a notoriedade de Castelo Branco no todo nacional e no que diz respeito ao combate aos incêndios”, sendo, que, “efetivamente, Castelo Branco reúne essas condições no centro do País, à mesma distância e tempo do Algarve e do Minho”, além de apresentar “uma situação próxima da fronteira com Espanha e, assim, também é possível operar em território espanhol”.
Leopoldo Rodrigues não deixa de destacar que o “Aeródromo de Castelo Branco reúne condições ímpares. Tem uma pista de 1.400 metros, uma Torre de Controlo, uma Base de Apoio Logístico (BAL) para acolher efetivos; e tem um espaço aéreo quase livre e ainda a possibilidade de se voar 365 dias por ano, durante o dia”.
António Tavares

 

31/05/2023
 

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