Edição nº 1813 - 11 de outubro de 2023

António Tavares
Editorial

As temperaturas teimam em manter-se muito acima dos 30 graus, com dias escaldantes e noites quentes. Nada de anormal nesta zona do País, se fosse verão. Mas, a verdade, é que já estamos no outono e praticamente a meio do mês de outubro. Ou seja, o que se verifica é anormal, ou melhor, tudo indica que seja um prenúncio do novo normal, resultado das alterações climáticas, que muitos ainda têm a desfaçatez de defender que não são reais.
Colocando de lado avaliações mais ou menos científicas, o que a dura realidade revela é que o País e a Região estão com um grave problema entre mãos, que é do da seca.
Estas temperaturas elevadas, convidativas para passear e até para ir à praia, podem ser bem-vindas, mas não nos podemos esquecer do reverso da medalha. A falta de água é preocupante, desde logo para uma necessidade básica, que é a do abastecimento para consumo humano. Mas, depois, há mais, com a falta de água, há culturas que não vingam e aquelas que o conseguem é com produções mais baixas, o que faz aumentar o preço dos produtos. E, para além da importância da água para a rega de plantações e sementeiras, bem como para tudo o que são plantas e árvores, também há que ter em consideração, para a produção de alimentos e beberagem dos animais que consumimos.
Em resumo, estas temperaturas, quer se queira, quer não trazem a reboque custos que todos vamos ter que pagar, numa envolvente económica que já é difícil.
Por isso, cada vez mais, impõe-se que cada um seja responsável no uso dado a esse precioso líquido que é a água, sendo imperativo poupá-la, pois, como afirma o velho chavão: Água é vida!

11/10/2023
 

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