Edição nº 1816 - 1 de novembro de 2023

PROGRAMA DE REORDENAMENTO E GESTÃO DA PAISAGEM
Este “é um plano extremamente importante” para a Serra da Gardunha

O Auditório do Centro de Empresas Inovadoras (CEI), em Castelo Branco, acolheu, na passada sexta-feira, 27 de outubro, a sessão de debate sobre a proposta do Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP) das serras da Gardunha, Alvelos e Moradal.
Segundo é adiantado “o trabalho de elaboração deste PRGP, da responsabilidade da Direção-Geral do Território (DGT), evidenciou a importância da estreita colaboração e envolvimento dos municípios (Castelo Branco e Fundão), das entidades regionais, dos atores locais e a academia”, sendo que “se pretende com este processo colaborativo de reflexão e discussão pública alcançar um modelo territorial que faça verdadeiramente a diferença no desenvolvimento dos territórios e consequente bem-estar das populações”.
De realçar, ainda, que o PRGP das serras da Gardunha, Alvelos e Moradal está em discussão pública até dia 21 de novembro.
Na sessão, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, referiu que “este é um processo que já começou há bastante tempo, com a realização de várias reuniões e o que hoje aqui é apresentado é a versão quase final”.
Focado no território do Concelho, Leopoldo Rodrigues falou sobre “a Serra da Gardunha, nas freguesias de Almaceda e São Vicente da Beira”, para referir que “freguesias limítrofes, como Louriçal do Campo e Sarzedas, também,podem ser abrangidas”.
Isto para realçar que “na Serra da Gardunha, infelizmente, os incêndios são recorrentes, com a destruição que comporta, com a perde de bens materiais e com a perda do sentimento de segurança de quem ali vive”, para defender que “um plano como este é fundamental para que se possam prever ocorrências como os incêndios”.
Reforçou “este é um plano extremamente importante, pois além de permitir a intervenção, prevê instrumentos financeiros para isso, através de avisos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em 2024”.
Perante isto o autarca lamentou que “nos deparamos, muitas vezes, com a não participação das populações”, para fazer notar que “os presidentes de Almaceda e de São Vicente da Beira não estão presentes”, para de seguida frisar “a importância do trabalho de proximidade às populações”, até para que “haja uma apropriação da parte das pessoas em relação àquilo que é a intervenção”..
Leopoldo Rodrigues que, de seguida, adiantou que no Concelho de Castelo Branco “temos feitos progressos nas faixas de combustível, quer sejam primárias ou secundárias, e também temos um trabalho consistente nos condomínios de aldeias”.
Tudo para assegurar que “este é um trabalho que nunca termina. É um trabalho que se perpetuará enquanto estivermos presentes”, para sublinhar, ainda, que “é um trabalho que nunca acaba, mas que carece da nossa intervenção”.
António Tavares

01/11/2023
 

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