O SEMPRE – Movimento Independente criticou, esta terça-feira, 5 de dezembro, em conferência de Imprensa, o Orçamento da Câmara de Castelo Branco para 2024, por considerar que “não segue qualquer estratégia”.
As críticas vão mais longe ao ser realçado que o Orçamento “reconhece a incapacidade de concretizar investimento, uma vez que reduz, face a 2023, cerca de 6,3 milhões de euros, sendo que, reduz em despesas de capital, cerca de 5,8 milhões de euros”, para concluir que “a ambição demonstrada nos anos anteriores, não verificada em 2022 e 2023, perdeu-se”.
A isto é acrescentado que “reduz muito pouco as despesas correntes, e ainda por cima de forma artificial”, bem como que “algumas das verbas não são sequer reais, porquanto, considerarmos que serão insuficientes para suportar as necessidades, o que demonstra o crescimento constante dos custos de estrutura”.
Isto leva a que o SEMPRE questione “quando vai ser a primeira revisão, prevendo-se que seja no início do ano”, sendo apontado que “as despesas com recursos humanos e com a aquisição de bens e serviços, superam os 50 por cento do Orçamento, mais concretamente 52,9 por cento, pelo que em 2024 estas despesas totalizam cerca de 36 milhões de euros”, assim como que “a rubrica despesas com pessoal, não corresponde sequer com o mapa de pessoal aprovado, faltando nitidamente verba para fazer face a este”.
O Orçamento também é alvo de críticas porque “se verifica um forte desinvestimento nas freguesias, na ordem dos dois milhões de euros, quer nas transferências, com cerca de um milhão de euros, quer nos investimentos, com cerca de um milhão de euros”.
Ainda com foco nas freguesias o SEMPRE denuncia que o Orçamento “apresenta uma discriminação negativa para as freguesias do SEMPRE”.
António Tavares

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