A Alma Azul, em parceria com a Biblioteca Eugénio de Andrade e a Câmara do Fundão, dinamiza na próxima sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma sessão literária na Freguesia da Soalheira, com o título Elas e a Revolução.
Assim, com o Núcleo da Soalheira da Academia Sénior do Fundão, a partir das 14h30, a Alma Azul vai conversar sobre os direitos conquistados pela mulher, especialmente após a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Elas e a Revolução parte de um texto de Maria Velho da Costa que será nuclear nas leituras a realizar durante a tarde do Dia Internacional da Mulher. A poesia de Sophia com os poemas 25 de Abril e Catarina Eufémia estará também em destaque; além de Natália Correia, a autora mais censurada durante a ditadura a que a Revolução de 25 de Abril 1974 colocou um final.
Os Portugueses devem também à determinação de Natália Correia a publicação do livro Novas Cartas Portuguesas, de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa.
Queixa das Almas Jovens Censuradas, poema que Natália Correia publicou em 1957, e José Mário Branco gravou em 1971, será lido coletivamente.
Haverá ainda algumas outras leituras preparadas, como um poema de José Carlos Ary dos Santos dedicado a Natália Correia, outro de Joaquim Pessoa dedicado a Maria Teresa Horta, e um de Ruy Cinatti a Maria Velho da Costa, os três publicados na antologia As Mulheres Visíveis, da responsabilidade de António Jacinto Pascoal, e editado pela Alma Azul, em fevereiro de 2005.

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