Edição nº 1846 - 29 de maio de 2024

Estudo aborda mobilidade escolar

A Câmara de Castelo Branco afirma que “a mobilidade é fundamental ao desenvolvimento do território e é cada vez mais imperativo incentivar à mobilidade ativa dos albicastrenses. Este é um processo que deve acontecer desde muito cedo nas famílias e nas escolas. Partindo deste pressuposto, no segundo semestre de 2023, a Câmara apresentou um projeto/candidatura, que foi aprovado, ao Fundo de Transportes com o objetivo de estruturar, desenvolver e disponibilizar os instrumentos necessários para estimular padrões mais sustentáveis no âmbito da mobilidade escolar”.
Nesta matéria acrescenta que “o conhecimento dos padrões de mobilidade entre a casa e a escola pode representar uma mais-valia com o objetivo de promover mais e melhor qualidade de vida aos nossos cidadãos e às famílias. As deslocações pendulares casa-escola-casa têm um impacto muito significativo na vivência comunitária com impacto ambiental associado”.
Com base nisto, a Câmara apresentou, dia 20 de maio, à comunidade educativa, “alguns dos resultados que podem permitir a construção de um diálogo profícuo no campo da mobilidade escolar”.
Segundo é adiantado foram validados cerca de 1.300 inquéritos no conjunto das instituições escolares do Concelho, públicas e privadas, e desse universo importa realçar que os agregados familiares apresentam uma dimensão média de 3,6 pessoas, as famílias possuem 1,7 veículos automóveis e 1,8 bicicletas por agregado. Destaca-se ainda a percentagem de 23 por cento na média da amostra analisada que não possui qualquer bicicleta.
Também é de salientar que 71 por cento dos alunos deslocam-se para a escola acompanhados por um adulto, 91 por cento demoram no seu trajeto, no máximo, 20 minutos entre casa e a escola. De realçar que 64 por cento dos alunos são levados de carro para a instituição escolar. Referira-se, ainda, que 71 por cento dos alunos mora até cinco quilómetros da escola.
Assim, “genericamente, importa afirmar que é preciso criar oportunidades para desenvolver iniciativas e hábitos que permitam melhorar os indicadores recolhidos. Este diagnóstico constitui o ponto de partida para que tal, gradualmente e em articulação com as escolas e outras entidades interessadas, possa vir a acontecer”.
O vereador com o pelouro da mobilidade e transportes, Hélder Henriques, afirma que “a mobilidade é multidimensional e assume uma importância enorme na vida quotidiana das populações. Este é um estudo importante, porque nos permite diagnosticar. Contudo, é importante agir com medidas, como é o caso do Programa de Apoio à Aquisição de Bicicletas, e projetos experimentais, de que é exemplo o Sistema de Bicicletas Partilhadas, para que, posteriormente, possam ser alargados e implementados no âmbito da mobilidade escolar. É um caminho que aponta para o futuro e que deve ser seguido em articulação com a comunidade educativa”.

29/05/2024
 

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