O SEMPRE – Movimento Independente denunciou, em conferência de Imprensa realizada esta segunda-feira, 17 de fevereiro, o “fracasso deste mandato autárquico”.
Para sustentar esta posição, Jorge Pio afirmou que “existiam projetos prontos a serem dinamizados, mas este executivo ou demorou meses para colocar as obras a concurso ou pura e simplesmente ignorou e desprezou o trabalho feito anteriormente”.
Como exemplo é apontada a “obra da ex-Guarda Fiscal, o novo Centro de Empresas Inovadoras (CEI), que tinha projeto concluído e só ao fim de mais de dois anos é que iniciou a obra”.
Outros casos são avançados, como “o viaduto sobre a linha do comboio, entre a Metalúrgica e Avenida Adelino Semedo Barata, a segunda fase do Barrocal e a segunda fase do Kartódromo, ou a requalificação da Avenida de Zhuhai”, ao que junta “o concurso de ideias do Vale da Europa, a Quinta do Jardim, que já estava a decorrer e que foi abortado por este executivo, sendo que precisou de três anos para voltar a abrir um novo concurso de ideias”.
Jorge Pio referiu-se também à Estratégia Local de Habitação (ELH), para a qual “a empresa já se encontrava contratada para elaborar o documento, mas que só no final do segundo ano de mandato é que este executivo a aprovou, além de ser dos poucos municípios do País que ainda não iniciou a sua execução”.
Na lista entra igualmente “o que se passou com o Regulamento de Apoio ao Associativismo que, para desculpar o seu imbróglio, revogou o regulamento”, ou as “ciclovias, em que absolutamente nada foi feito”-
Jorge Pio recordou também “os projetos que o senhor presidente prometeu desmedidamente na campanha eleitoral de há quatro anos, assegurando que iria ser um a mandato de concretização”, para sublinhar que “neste caso o senhor presidente sabia que não havia projetos, O que não sabia era da sua incapacidade em concretizar”, o que o leva a frisar que “passado este tempo, nada de relevante se concretizou”.
Jorge Pio vai mais longe ao afirmar que “a inoperância e a vontade fazer parecer é tão grande, que leva a que se coloquem vedações, para dar a ideia que há obra, quando na realidade ainda não há”, dando como exemplo “o auditório por baixo do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB).
Por outro lado sublinhou que “durante o seu mandato, o senhor presidente da Câmara anunciou variadíssimos projetos, da sua inteira responsabilidade e com conhecimento de causa, mas que até agora também não há qualquer evidência possível da sua concretização”. Matéria em relação à qual questiona “o ponto de situação da Barragem do Barbaído, a anunciada piscina e bungalows do Parque de Campismo, a requalificação da residência de estudantes Calouste Gulbenkian, na Rua Príncipe Perfeito”.
Jorge Pio realçou ainda que “para este executivo do Partido Socialista (PS) e para Leopoldo Rodrigues, a prioridade nunca foi ter uma visão, uma estratégia e concretizá-la”, para defender que “o grande foco é a promoção e a campanha constante, sem nunca reconhecer que o mau mandato decorre de culpa própria. De incapacidade e impreparação”.
António Tavares

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