Pedro Reis acredita no potencial económico da Região
Pedro Reis, que é o cabeça de lista da AD – Coligação PSD/CDS pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco nas eleições Legislativas de 18 maio, expôs, em conferência de Imprensa realizada dia 6 de maio, as linhas estratégicas, com as quais se apresenta ao ato eleitoral. Assim, deu a conhecer seis áreas, que vão das infraestruturas ao ambiente e energia, passando pela habitação e educação, saúde, segurança e justiça e economia.
Em destaque esteve, por razões óbvias, pela sua formação em Economia, e pelo seu cargo como ministro da Economia, esta área, e apontando para o “fator de ignição”, avançou que aquilo que “Castelo Branco e a Beira Baixa merecem e precisam está no investimento nacional e estrangeiro”, para defender que “não vejo impedimentos para Castelo Branco atrair mais investimento”.
Tudo, para mais à frente sublinhar que “do que vejo da busca dos investidores é possível trazer mais”. Uma matéria em relação à qual avançou que por parte dos investidores “há procura de ancorar projetos. Estão à procura de portos de ancoragem que tenham oferta de talento e proximidade às universidades” e assegurou que “isso está cá tudo”.
Pedro Reis destacou também que “o País é pequeno de mais para ter Interior”, para apontar para o “nivelamento territorial”, até porque, “mesmo numa lógica ibérica, Castelo Branco está estrategicamente colocado”.
Reiterando que “é possível acelerar a economia de Castelo Branco e da Beira Baixa, e atrair investimento”, afirmou que “o que falta fazer em infraestruturas e nas áreas críticas está identificado” e garantiu que “o que se vai abrir é o tempo da concretização. O que se precisa é de clarificação e de estabilidade”, para o desenvolvimento da Região.
Confrontado com críticas que lhe foram feitas pelo cabeça de lista do Partido Socialista (PS), Nuno Fazenda, Pedro Reis defendeu que a sua postura passa por “não responder a provocações, não perder energias com críticas”, mas “dar respostas”. De qualquer modo, não perdeu a oportunidade de afirmar que “estão cá há tantos anos, mas o que fizeram”, para frisar que “há perguntas que devem ser feitas ao espelho”.
Pedro Reis lembrou ainda o trabalho feito no respeitante ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com projetos de milhões de euros, para perguntar se “fizemos tudo o que vínhamos para fazer” e responder que “ não, mas não fomos nós que provocamos eleições” e concluir que “nós não estamos a falar para a oposição. Estamos a falar para as pessoas”.
A resposta às críticas foi também dada por Ricardo Aires, ao desafiar Nuno Fazenda para “revisitar a pasta de transição do governo do PS para o da AD”, avançando que “obras como o Itinerário Complementar 31 (IC31) e a Barragem do Alvito não estavam lá e agora são projetos encaminhados”, pelo que “procuro a Nuno Fazenda porque se esqueceu do seu distrito”.
Na mesma linha, Leonor Cipriano acrescentou que “esqueceu-se da Barragem da Serra da Estrela, com projeto e que não conseguiu concretizar”.
AT