23 outubro 2013

LIVRO RETRATA DEDICAÇÃO DE JOAQUIM MORÃO À CAUSA PÚBLICA
“Não é um adeus. É o início de uma nova etapa”

“Não é um adeus. É o início de uma nova etapa, não como autarca, mas como cidadão empenhado”. É assim, que Joaquim Morão vê o lançamento do livro Joaquim Morão +de 30 anos ao serviço da causa pública, que foi apresentado sexta-feira, no auditório do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, que foi pequeno para acolher todos os que quiseram assistir.
Com base neste princípio, Joaquim Morão adianta que face à “experiência que sei ter” a vai “valorizar para lutar pela minha terra natal, Idanha-a-Nova, por Castelo Branco e pela Beira Baixa”.
A garantia foi deixada numa apresentação em que Joaquim Morão confessou que “não posso, nem quero esconder o que me vai na alma: uma grande satisfação”, para de seguida adiantar que o livro “é um breve retrato do que foi a minha vida ao longo de mais de 30 anos”. Anos de “trabalho, de luta política, de empenho a defender os interesses, a defender a causa pública”. O autarca recorda que foi eleito oito vezes e que teve sempre como objetivo “corresponder às expectativas dos que me elegeram”, para afirmar que passados estes anos “o mundo é diferente, mas continua a ser necessária uma visão estratégica”. Acrescenta, por outro lado, que o trabalho feito ao longo destes anos não foi feito só por ele, sublinhando que “assumi sempre a liderança, mas sempre soube rodear-me de albicastrenses, tanto de dentro, como de fora” e sem querer referir nomes deixou um “bem-haja a todos”, abrindo uma única exceção em relação à família.

Este é um livro
em aberto
Na apresentação do livro, João Carrega, que é um dos autores, afirmou que “este é um dia que marca a história da região, que fica na memória das gentes”, para mais à frente defender que “para Joaquim Morão não há impossíveis, porque quando as coisas parecem não ter solução, encontra uma”.
Sublinhou também que para Joaquim Morão “nada é demais para as suas terras”.
Para o outro autor do livro, Júlio Cruz, Joaquim Morão +de 30 anos ao serviço da causa pública, “não sendo um livro de História, também não é um livro de histórias” e realça que Joaquim Morão “é um homem determinado e de causas, cuja ambição de servir o fez ultrapassar obstáculos que para muitos eram considerados inultrapassáveis”.
Acrescenta que o livro pretende “contribuir para que não se esqueça um dos momentos mais significativos da nossa cidade e do nosso concelho”, para garantir que falar-se de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, a todos os níveis, é impossível “sem falar neste autarca”.
Quando à obra apresentada assegura ainda que “é um livro aberto, porque ainda hoje continuamos a receber contributos para ele”, de onde fica em aberto a possibilidade da edição de um novo livro.

“Um verdadeiro albicastrense,
porque nós adotamo-lo”
Num final de tarde recheado de memórias, o albicastrense Eduardo Marçal Grilo recordou que “conheci Joaquim Morão, quando era presidente da Câmara de Idanha-a-Nova”, para avançar que confrontado com o que ele ali fez, “percebi que estava perante um homem com características muito especiais”, classificando-o como “inteligente, determinado e um bom negociador”, rematando que “tem sempre um golpe de asa, quando já ninguém vislumbra uma solução”.
Eduardo Marçal Grilo relembra também que em 1997 Joaquim Morão decidiu concorrer à Câmara de Castelo Branco e revela que “fui grande entusiasta dessa candidatura”.
Tudo, para mais à frente afirmar que “nestes 16 anos, Joaquim Morão, apesar de termos conhecido a grande qualidade em Idanha, surpreendeu em Castelo Branco e fez de Castelo Branco uma cidade fantástica”.
Eduardo Marçal Grilo sublinha que Joaquim Morão “não é um homem de improvisos, apesar dos golpes de asa. Sabe muito bem o que quer e sabe os timings”, recordando que “em Castelo Branco começou com um trabalho vital, que não se vê, que são as infraestruturas debaixo de terra e termina com esta obra em que estamos”, referindo-se ao Centro de Cultura Contemporânea.
Refere, por outro lado, que “se por um lado fez grandes obras, sempre prestou grande atenção aos pequenos pormenores, porque conhece os pequenos pormenores” e conclui que “deixa em Castelo Branco uma obra da qual se pode orgulhar”, pelo que “temos o orgulho de ter Joaquim Morão como um verdadeiro albicastrense, porque nós adotamo-lo”.
Para Eduardo Marçal Grilo, no entanto, há uma questão que se levanta: “Como vai continuar a dar um contributo para a causa pública?”. Uma matéria em que defende que “estes homens não podem ser dispensados”. Daí considerar que Joaquim Morão “vai ter que pensar, repensar e todos temos que o ajudar, porque não podemos dispensar um homem destes”, rematando que “desejo que continue a dar o seu contributo, não só a Castelo Branco, mas também ao País”.

A intranquilidade
de um homem tranquilo
Os elogios a Joaquim Morão vieram também de Valter Lemos, ao afirmar que a apresentação do livro foi “uma homenagem a um homem que todos admiramos e estimamos”, sendo que Joaquim Morão +de 30 anos ao serviço da causa pública “é um pequeno tributo a uma vida dedicada à causa pública”, tratando-se de uma obra que “não é exaustiva, nem podia ser, porque todos conhecemos a atividade de Joaquim Morão”.
Valter Lemos realça que “o trabalho de Joaquim Morão ficará na memória da cidade para sempre”. E recordando a obra feita salientou que “Joaquim Morão não contemplou só a cidade, mas também as freguesias, numa visão integrada que bem precisamos para o País”
Valter Lemos destaca que Joaquim Morão “é reconhecido não só na nossa região, mas em todo o País e ao mais alto nível”, sendo exemplo disso o livro em que “tem o reconhecimento de três presidentes da República, o que é mesmo para muito poucos”. Reconhecimento que resulta das características de Joaquim Morão, “pois como ele diz neste livro: «Desde que me levanto até que me deito trato da vida pública»”.
Valter Lemos define ainda Joaquim Morão como “um homem simples e tranquilo que dedica a sua vida a atividades intranquilas”, o que, aliás, serviu de mote para a sua dissertação intitulada Intranquilidade de um homem tranquilo.

 

22/10/2013
 

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