11 junho 2014

Entre esta QUINTA-FEIRA e DOMINGO
Templários regressam àquela que foi a sua última capital no País

Dias templarios 01.JPGOs Dias Templários de Castelo Branco, organizados pela Câmara, Junta de Freguesia de Castelo Branco, ACICB – Associação Empresarial da Beira Baixa e Outrem – Associação de Defesa do Ambiente e Património, têm início amanhã, quinta-feira, e prolongam-se até domingo, tendo como palco a Zona Histórica da cidade, mais concretamente o Castelo, no espaço que circunda a Igreja de Santa Maria do Castelo.
Naquela que é a terceira edição do evento, a organização dá a garantia de muita animação ao longo dos quatro dias, fazendo recuar a cidade até à época dos Templários, sendo de recordar que Castelo Branco esteve sob influência dos Templários mais de 900 anos e durante um século foi a última capital Templária do País.
Na apresentação dos Dias Templários, o presidente da Câmara, Luís Correia, manifestou a esperança que esta edição “tenho o mesmo sucesso que as anteriores” e revelou que “há expectativas que haja mais visitantes, porque temos sentido uma maior procura e uma maior notoriedade junto do público-alvo”.
Luís Correia afirma que os Dias Templários “são uma aposta a que queremos dar continuidade”, considerando importante “a dinamização comercial, a dinamização da Zona Histórica e a atração de pessoas a Castelo Branco”.
Tudo isto, realça, “num trabalho de parceria, que é sempre bom”.
Na mesma linha, o presidente da ACICB, Adelino Minhós, afirma que “acreditamos neste certame e neste tipo de eventos como estratégico para o desenvolvimento económico da Região”.
No que respeita aos Dias Templários realça que “uma zona menos visitada é revitalizada com este evento” e destaca também a sua importância para “o turismo e para a valorização dos produtos regionais”, sem esquecer “a importância didática e histórica, de modo a recordar o passado e as nossas origens”.
Adelino Minhós também faz uma referência “ao conjunto de entidades envolvidas na organização”, para avançar que “é um bom presságio para a Região”, considerando-o “um exemplo para o futuro, porque todos juntos seremos mais fortes”.
Por seu lado, José Aleixo, da Outrem, começou por referir que os Dias Templários “transportam os visitantes até aos tempos de D. Afonso II” e avançou que com o programa definido “vamos tentar fazer que não haja tempos mortos durante a feira”.
Pelo meio, deixou ainda um desafio, ao “pedir à população que se se puder vestir à época o faça, porque isso daria outra dinâmica à feira”.
De realçar, ainda, que este ano o transporte gratuito de pessoas entre o centro da cidade e o Castelo é assegurado por dois autocarros, que funcionarão amanhã, quinta-feira, das 17 às três horas, sexta-feira das 17 às quatro horas, sábado das 12 às quatro horas e domingo das 12 às 24 horas.

Quatro dias
de muita festa
A cerimónia de abertura dos Dias Templários está marcada para amanhã, quinta-feira, às 17h30, seguindo-se, às 18 horas, a abertura do Mercado Medieval. A partir das 20 horas há Comeres e Beberes nas Tavernas do Burgo e a música chega às 21 horas, cm o grupo Pifaradas, de Unhais da Serra. Para as 22 horas está agendado um cortejo e às 22h15 atuam as adufeiras da Universidade Sénior Albicastrense (USALBI. Às 23 horas realiza-se o render da guarda nas muralhas e o dia termina com a atuação do Grupo de Fogo, de Castelo Branco.
Sexta-feira, O grupo Pifaradas atua às 15h30 e às 21h30, enquanto às 17h30 tem lugar a abertura do Mercado Medieval.
A falcoaria chega às 17h45, pela mão da Fazenda dos Animais, de Santa Maria da Feira e os Cornalusa, de Coimbra, atuam às 18 horas e às 22h30.
Às 19 horas toca a rebate, para a saída dos Templários para o fossado e a música está de regresso às 22 horas, com Os Monges, de Santa Maria da Feira, que apresentam um espetáculo de música gregoriana, na Igreja de Santa Maria do Castelo.
O programa do dia termina com um dos seus momentos altos, que é o Assalto ao Castelo, às 24 horas.
Sábado entre outros, há a destacar a atuação do grupo Pifaradas, às 14h30 e às 21 horas, a atuação de Os Monges, às 16 horas, os espetáculos de falcoaria, às 16h30 e às 18h30, e o espetáculo com os Cornalusa, às 17h30.
Às 17h30 realiza-se um colóquio sobre a presença templária na Região, na Igreja de Santa Maria do Castelo, e às 18 horas chegam ao Castelo os cavaleiros Templários com prisioneiros árabes.
Às 22 horas sai da Igreja de Santa Maria do Castelo um cortejo e um dos momentos altos será o Assalto ao Castelo – Ataque Árabe, às 24 horas.
No último dia do certame, domingo, o grupo Pifaradas atua às 14h30, haverá espetáculos de falcoaria às 15h30 e às 18 horas, os Cornalusa atuam às 16 e às 21 horas, e Os Monges estão de novo na Igreja de Santa Maria do Castelo, a partir das 16h30.
Também às 16h30 é lançado o alerta no Castelo, com a saída dos Cavaleiros Templários, que estarão de regresso ás 17h30, com prisioneiros árabes.
O programa termina depois das 23 horas, com a leitura da carta de encerramento.
A animação ao longo dos quatro dias será assegurada pelos grupos Adufeiras da USALBI, Outrem – Associação de Defesa do Ambiente e Património, Grupo de Espadas de Santa Maria do Castelo, Ocreza – Centro de Estudos e Investigação, Outr Era – Grupo de Recriação Histórica, Grupo de Fogo e Váatão – Teatro de Castelo Branco, todos de Castelo Branco.
A estes juntam-se os Cornalusa, de Coimbra, o grupo Pifaradas, de Unhais da Serra, e a Fazendo dos Animais – Falcoaria, Espadas de Santo André e Os Monges, de Santa Maria da Feira.

11/06/2014
 

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