No distrito
Mais de dois mil idosos vivem sós ou isolados
O Distrito de Castelo Branco registou este ano um aumento face a 2013, de mais 44 casos de idosos a viver sós ou isolados.
Segundo os dados da operação Censos Sénior 2014 registados no Distrito de Castelo Branco e divulgados pelo Comando Territorial de Castelo Branco da Guarda Nacional Republicana (GNR), atualmente estão sinalizados 2.051 idosos, mais 44 do que em igual período do ano passado, dos quais 1.412 vivem sozinhos, 244 vivem isolados, 230 vivem sozinhos e isolados, e 165 encontram-se em outras situações de especial vulnerabilidade. Apesar do aumento de mais 44 casos, o major João Brito, do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, refere que “o Distrito apresentou uma variação que não é muito significativa”. João Brito sublinha, no entanto, a sinalização de dois casos de idosos que configuram “situações graves a nível económico, social e de saúde”. Os dados apurados no âmbito da operação Censos Sénior 2014, que decorreu entre os dias 15 de janeiro e 15 de fevereiro deste ano, não causaram “grandes surpresas” ao Comando Territorial da GNR de Castelo Branco e eram de alguma forma “os expetáveis”. João Brito explica, no entanto, que as instituições que trabalham no terreno junto dos idosos têm desempenhado o seu papel. Verificou-se ainda que os dois concelhos com maior expressão no Distrito e dois dos maiores do País, territorialmente, Castelo Branco e Idanha-a-Nova, registaram o maior número de casos e especialmente de idosos em situação de especial vulnerabilidade. A operação Censos Sénior 2014 teve como objetivos aumentar o sentimento de segurança e promover a proximidade e a interação da GNR junto da população idosa da sua área de responsabilidade. Durante a operação estiveram envolvidos os postos territoriais e em especial as secções de programas especiais de Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova e Sertã.
Além da atualização do registo dos idosos que vivem sós ou isolados, os militares envolvidos sensibilizaram-nos para alguns cuidados de segurança que devem adotar e que permitem diminuir os riscos de se tornarem vítimas.