Águascoop satisfeita com entrega das chaves das termas de Águas
A direção da Águascoop, em nota enviada à Comunicação Social, veio congratular-se “com a reposição da posse do balneário para a sua esfera jurídica, numa clara demonstração de bom senso que o senhor presidente da União de Freguesias de Aldeia do Bispo, Águas e Aldeia de João Pires, teve ao proceder à entrega das chaves ao presidente da direção da cooperativa, no passado dia 13 de novembro, na sua sede”.
Uma posição perante a qual realça que, “afinal, havia razão quando se intentou a providência cautelar, não só para pôr termo a uma ocupação ilícita do imóvel, mas, sobretudo, para salvaguardar o património que, estatutariamente, a cooperativa se obrigou a preservar”.
Face a isto, a Águascoop sublinha que “sempre atuamos de boa fé e sempre tentámos e continuamos a tentar, por todos os meios, alcançar uma solução consensual que garanta os interesses de todos, mas que salvaguarde os direitos e o património da população de Águas”, bem como que “com a aceitação do acordo judicial, ainda que provisório, demonstrámos, mais uma vez, que não temos outros interesses que não garantir que as termas estejam em funcionamento e que tal constitua uma mais-valia real e efetiva para a nossa terra”.
Acrescenta ainda que, “efetivamente, o imbróglio criado pelo senhor presidente de Junta da União, em termos judiciais e caso a cooperativa não aceitasse o acordo da entrega da chave das termas colocava sempre em causa a manutenção do funcionamento do edifício e o possível encerramento das termas, o que nunca esteve na nossa mente, desde que fossem respeitados e acautelados os princípios e estado de direito”.
A Águascoop adianta também que “em face da poeira que se tenta levantar é imperativo tornar público e esclarecer que a cooperativa não se opõe a investimentos nas termas e a um projeto cedível e viável. Antes, deseja-o e tudo fará para que o mesmo se concretize, desde que seja assegurado que parte dessa receita dos banhos seja administrada e gerida pela cooperativa, com a obrigação e responsabilidade desta investir na área da antiga Freguesia de Águas e assegurar as despesas de funcionamento e despesas correntes, incluindo o IMI dos edifícios que por ela estão a ser suportados” e defende que “nem poderá o atual presidente da Junta da União alegar que tal não é aceitável, porque sempre poderá controlar e fiscalizar tal atuação, na medida em que a Junta é uma das entidades fundadoras da cooperativa e dela faz parte, cabendo inclusive o cargo de presidente da Assembleia”.