A ACICB – Associação Empresarial da Beira Baixa promoveu entre 15 e 22 de novembro, uma missão empresarial à República Popular da China, que teve como objetivo estabelecer parcerias a diversos níveis, da economia ao ensino, entre outros setores. O presidente da ACICB, Adelino Minhós, afirmou que “todas as instituições envolvidas nesta missão empresarial consideraram que a nossa região tem potencial e atividades que se enquadram no mercado chinês. Temos produtos de alta qualidade e, apesar de a nossa produção não ser em quantidade, tendo em conta a dimensão do mercado que visitámos, podemos aproveitar nichos de mercado na China”.
Adelino Minhós adiantou ainda que a missão empresarial, que contou com a participação de cerca de 20 empresas, teve o apoio da Câmara de Castelo Branco e da InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro.
A comitiva foi recebida no Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, pelo cônsul Vítor Sereno, e pela responsável da AICEP, Maria João Bonifácio. No decorrer de uma reunião de trabalho, ambos os responsáveis apresentaram a realidade do mercado chinês aos empresários portugueses, as suas oportunidades e constrangimentos, destacando ser esta uma economia com elevado grau de abertura ao exterior. A missão integrou também a realização de um cocktail e de um jantar com produtos portugueses, oriundos de empresas associadas da InovCluster, o qual reuniu importadores, distribuidores e jornalistas chineses e macaenses. Produtos como o vinho, o azeite, os queijos, a bolaria e a charcutaria estiveram em destaque.
A comitiva portuguesa reuniu-se ainda com empresários e importadores chineses, numa reunião promovida pelo presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow.
O setor educativo também esteve em relevo, com as visitas ao Instituto Politécnico de Macau e à Escola Portuguesa de Macau, onde foi assinado um protocolo de colaboração com o Ensino Magazine, que a partir deste mês “passa a ser distribuído em Macau, numa primeira fase na Escola Portuguesa de Macau, e futuramente nas instituições de Ensino Superior daquela região autónoma da China”, adiantou João Carrega.
Os empresários portugueses tiveram ainda a oportunidade de se reunirem com quadros do Banco Nacional Ultramarino, em Macau, tendo o encontro sido bastante útil, sobretudo para o esclarecimento de diversas questões relacionadas com as exportações para aquele território, as formas de pagamentos, as sociedades comerciais e outras que se possam formar com parceiros locais, e outros assuntos de interesse empresarial e a sua relação com a banca a operar naquele mercado asiático.
Perante isto, é concluído que “o balanço desta visita é bastante positivo, tendo inclusivamente superado as expectativas iniciais que foram colocadas. Neste sentido, é de prever que esta associação empresarial venha a desenvolver, futuramente, outras iniciativas do género, de forma a defender aqueles que são também os anseios e as expectativas de todos aqueles que representamos”.

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