O provedor da Misericórdia de Castelo Branco continua à espera de “luz verde” para a abertura da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), que segundo Cardoso Martins devia ter aberto as portas no passado dia 1 de julho.
“ A UCCI devia ter aberto no dia 1 de julho, mas a assinatura do contrato programa de acordo entre os Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social e a Misericórdia de Castelo Branco, está por efetuar”, referiu o provedor.
Cardoso Martins explicou que “está tudo a postos desde o mês de junho” e a Misericórdia “tem todas as autorizações desde o dia 18 de junho. Estamos a aguardar que a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) promova o encontro para a assinatura do documento e a partir daí inclua a UCCI na Rede Nacional de Cuidados Continuados”.
O provedor da Misericórdia de Castelo Branco sublinha ainda que o documento lhe foi enviado para conferir se estava tudo em ordem.
“Respondi que sim e estabeleceu-se a data de 1 de julho para ir para a frente”, adiantou.
Cardoso Martins mostra-se agastado com todo este processo em torno da abertura da UCCI e diz mesmo que “primeiro, falou-se na abertura em maio, depois passou para junho e de seguida para julho. Agora já se fala em agosto”.
O provedor sublinha que a data de 1 de julho “foi avançada por nós e por eles (ARSC)” e adianta que todo este processo “tem consequências graves” para a instituição.
“Temos o pessoal admitido para a UCCI e já estamos a pagar desde junho os ordenados, um encargo mensal de 36.400 euros”, referiu o responsável da Misericórdia de Castelo Branco.
A UCCI, um investimento de cinco milhões de euros, representa para a Misericórdia um encargo mensal de 15 mil euros, devido ao recurso a um empréstimo bancário no valor de dois milhões de euros. A unidade tem capacidade para 37 camas de média duração e 17 camas de longa duração, apesar do edifício ter uma capacidade máxima para 61 camas.

Outros Artigos