a força conjunta denominou-se focon.pt
Força portuguesa de combate a fogo em Espanha regressou a Castelo Branco
A força conjunta que Portugal enviou sábado para ajudar a combater o fogo florestal que lavrava na província espanhola da Extremadura regressou a Castelo Branco domingo.
Portugal respondeu, no sábado, a um pedido de ajuda internacional de Es-panha com o envio de uma força conjunta com 104 operacionais e 32 viaturas, para combater o incêndio florestal que lavrava na Sierra da Gata, na província espanhola da Extremadura, desde a passada quinta-feira.
Os 104 operacionais e as 32 viaturas que ajudaram a combater o fogo em Espanha, regressaram à Base de Apoio Logístico (BAL) de Castelo Branco, de onde saíram no final da tarde de sábado, rumo à Sierra da Gata.
Inicialmente, a Focon.pt, tinha uma missão de 48 horas, sem prejuízo desse prazo por vir a ser antecipado ou prolongado.
Refira-se ainda que a força portuguesa Focon.pt foi recebida em Espanha com aplausos e palavras de agradecimento por parte da população local, como atestam alguns vídeos publicados no youtube.
As próprias entidades oficiais espanholas expressaram o seu “reconhecimento” pela resposta e ajuda da força conjunta portuguesa.
No sábado, antes da partida da Focon.pt da BAL de Castelo Branco para Espa-nha, o comandante opera-cional nacional da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), José Manuel Moura, explicou que Portugal respondeu a um pedido de ajuda internacional emitido pelos espanhóis.
“Portugal organizou uma força conjunta designada Focon.pt, constituída por 32 viaturas e 104 elementos que inclui um grupo de ataque ampliado de Santarém e outro de Lisboa, força especial de bombeiros, conjuntamente com viaturas dos distritos de Portalegre e Castelo Branco”, adiantou aquele responsável da ANPC.
José Manuel Moura referiu ainda que a escolha da BAL de Castelo Branco para a concentração e envio da força para Espanha, tem a ver, desde logo, com a proximidade ao território onde se ia desenvolver este teatro de operações.
Além disso, adiantou que o Distrito de Castelo Branco faz fronteira com Espanha e é também aquele que, “caso o incêndio se desenvolva por mais dois ou três dias, tem probabilidade de entrar no nosso território”.
“O modo de funcionamento da BAL de Castelo Branco permite-nos fazer estes pontos de encontro de maneira a projetar para o terreno uma força com esta dimensão, como tiveram opor- tunidade de ver”, sublinhou.
Carlos Castela