ARMINDO JACINTO PRESIDE CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL
Projetos de economia cívica apresentados a potenciais investidores
O Museu do Oriente, em Lisboa, acolheu, dia 6 deste mês, a apresentação pública dos sete projetos-bandeira que estão a ser elaborados pelas Comunidades para a Economia Cívica em Penela, Miranda do Corvo, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Gouveia, Fundão e Lousã.
A iniciativa teve como objetivo dar a conhecer a potenciais investidores privados e públicos os valores de investimento e de retorno económico e social de cada um dos projetos.
A apresentação foi aberta pela ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão, que começou por referir que “isto é aquilo que me dá esperança no País, não apenas como membro do Governo, mas co-mo cidadã”, adiantando que “é isto que tornará o País sustentável no futuro, mais equilibrado do ponto de vista social e territorial”.
Os sete projetos bandeira já definidos vão agora passar por um período de cinco anos, em que cada comunidade terá de cumprir e apresentar objetivos, podendo todos os portugueses contribuir com sugestões para melhor se alcançarem os resultados esperados.
De acordo com Maria do Carmo Marques Pinto, presidente executiva da Associação Iniciativa para a Economia Cívica, “o grande objetivo destes projetos é que os cidadãos participem não só na identificação dos problemas societais das suas regiões, mas também na sua resolução”.
Para isso, foi criada a Plataforma de monitorização e avaliação dos impactos dos projetos-bandeira IEC, onde se poderá acompanhar o desenvolvimento de cada projeto.
Recorde-se que dos sete concelhos que têm projetos-bandeira, três são do Distrito de Castelo Branco.
O Fundão tem o projeto TICs e Inovação Social, que tem como objetivo a potencialização da economia endógena, à criação de novos produtos e serviços TICs para melhorar respostas a problemas e desafios societais e ao povoamento do território.
Vila Velha de Ródão tem o projeto de criação de uma Plataforma de Promoção Digital da Economia Endógena que agregue os empresários, artesãos e produtores agrícolas locais, e valorize e comercialize de forma integrada o lifestyle e a qualidade dos produtos e serviços da economia local, promovendo a inclusão de pequenos produtores, desempregados ou jovens à procura do primeiro emprego;
Idanha-a-Nova tem o projeto deIdanha@SocialLAB, que tem como objetivo o repovoamento do território, a implementação de novos modelos de gestão, a reestruturação e simplificação de processos, a potencialização das atividades desenvolvidas no município e a capacitação da população.
Refira-se que para desenvolver a Iniciativa Cívica foi criada a Associação para a Economia Cívica Portugal na qual os membros fundadores são as câmaras do Fundão, Idanha-a-No-va, Gouveia, Lousã, Penela, Vila Real, Vila Velha de Ródão e a Fundação ADFP de Miranda do Corvo.
A Associação é governada por um conselho de administração, presidido por Arminho Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, e que integra entre outros, os presidentes das câmaras do Fundão e de Vila Velha de Ródão, Paulo Fernandes e Luís Pereira, respetivamente, como vogais.