Bloco de Esquerda tem nova Comissão Distrital
A Comissão Coordenadora Distrital (CCD) de Castelo Branco do Bloco de Esquerda (BE) foi eleita dia 27 de junho, com a lista encabeçada pela Cristina Guedes e o Edgar Reis, dos núcleos concelhios do Fundão e da Covilhã, respetivamente.
A estrutura partidária integra como membros efetivos Sónia Reis (Fundão), Pedro Filipe (Fundão), Isabel Almeida (Covilhã), Carlos Motaco (Fundão) e Florinda Guedes (Castelo Branco). Os membros suplentes são Nuno Pinto (Covilhã), João Amoreira (Fundão), Cíntia Costa (Covilhã), Hélder Morais (Covilhã), Núria Guedes (Fundão) e António Fiúza (Fundão).
A moção que sustentou a candidatura, denominada Por um distrito mais participativo, segundo é adiantado “vai apoiar-se em dois eixos, que são a organização interna e a política distrital”.
Por outro lado é adiantado que “no âmbito da organização interna, a CCD vai adotar medidas de transparência entre a CCD e os núcleos concelhios na divulgação de informações, definição de atividades e envolvimento distrital. Privilegiando sempre a autonomia do trabalho de cada núcleo. Para além disto, a CCD quer promover a dinamização das sedes existentes no Distrito, como a do Fundão, Covilhã e Castelo Branco. A continuidade na implementação de uma política distrital de Contas Certas com a gestão cuidada do património financeiro”.
Como prioridade, a CCD coloca o início atempado da preparação das eleições Autárquicas, apoiando os núcleos concelhios na definição de estratégias programáticas, bem como na definição de perfis para as candidaturas.
No âmbito da política distrital, a CCD quer promover a realização de um fórum autárquico, realizar iniciativas em conjunto com entidades da sociedade civil sobre temas como LGBTI, legalização da canábis, racismo, morte legalmente assistida, entre outras.
O caminho da CCD eleita “será debater a descentralização existente, lutar pela abertura dos serviços públicos encerrados, defender a abolição total das portagens na A25 e A23, continuar com intervenções de requalificação da EN238 e finalização do IC6. Também desenvolver políticas de defesa ambiental local e de agricultura sustentável e familiar”.
Entre várias propostas, apresentam a valorização do Ensino Superior no Distrito e exigência da conclusão das obras da Linha da Beira Baixa.