14 de dezembro de 2016

Palestra, na Biblioteca Municipal
Inês de Castro presente na Poesia Portuguesa

O Movimento Monárquico organizou, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, uma palestra sobre D. Inês de Castro. Foi orador o poeta Albicastrense António Salvado que, a propósito, abordou o tema Vida e morte na Poesia Portuguesa
“No próximo dia 7 de janeiro faz anos que D. Inês de Castro foi assassinada…”lembrou António Salvado, na abertura da sua palestra, em que, após uma breve abordagem histórica, contextualizando a figura de Pedro e Inês, salientou o impacto que os trágicos amores tiveram no imaginário português e europeu. Simbolizam o “estereótipo do amor português”, inspiraram ”das mais belas páginas da poesia portuguesa” e poetas e escritores de várias épocas e nacionalidades.
A começar nas trovas sobre “a morte tão sem razão” do cancioneiro geral e continuando em múltiplos autores até à atualidade: Garcia de Resende, Camões, Eugénio de Castro, António Salvado…
No período de questões colocadas pelo público foi levantada a dúvida se teria havido ou não, o casamento invocada por D. Pedro, para exigir o reconhecimento de Inês de Castro como rainha.
António Salvado, apoiando-se nas fontes conhecidas, e sobretudo no facto de os filhos de D. Pedro e Dona Inês terem feito casamentos na mais alta nobreza Europeias, reiterou a sua convicção de que o casamento existiu e D. Inês foi mesmo reconhecida como rainha. De outro modo teria sido pouco provável que o seu túmulo, ao lado de D. Pedro tivesse sido mantido e preservado.
De referir, ainda, que no decorrer da palestra foram lidos poemas de Camões e de António Salvado, pelo próprio, por Maria de Lurdes Barata e Manuel Costa Alves.

14/12/2016
 

Em Agenda

 
29/05 a 12/10
Castanheira Retrospetiva Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2023

Castelo Branco nos Açores

Video