O que disseram os partidos
O deputado municipal João Pedro Delgado, da CDU, sublinhou que em Castelo Branco, “as coisas não são perfeitas” e que a cidade enfrenta problemas económicos e de emprego.
“Enfermamos de alguma depressão social, tal como o resto do Interior”, disse.
Contudo, realçou a “revolução cultural” que está em curso em Castelo Branco e a “nova forma de estar na cidade, tão ativa, agradável e sustentável”.
Já Luís Barroso, do Bloco de Esquerda (BE), considerou Castelo Branco, “uma cidade moderna, que se reinventa todos os dias” e que recuperou um “novo rumo”.
Porém, sublinhou a necessidade de uma gestão mais participativa e um envolvimento “sério” da sociedade civil.
O deputado do BE voltou a falar das portagens na A23 e a defender a sua abolição total ou, pelo menos, de um regime especial para os utilizadores.
Por seu turno, José Pedro Sousa, do CDS/PP, falou do desígnio da descentralização, considerando que esta deve ser a “trave mestra” do Estado e falou dos necessários consensos para reforçar os poderes da comunidade.
“Castelo Branco deve apostar em políticas que a transformem num local atrativo para o investimento”, disse.
Este responsável sublinhou ainda que a cidade não se deve fechar “em si mesma”.
Recordou ainda que Castelo Branco deve continuar a lutar pelo IC-31, uma obra “prioritária para a cidade e para a Região”, considerando esta via como “um dos maiores desígnios” para Castelo Branco.
José Carlos Alvarães, do PSD, optou por falar de uma cidade “livre, democrática, tolerante e criativa”.
Contudo, mostrou-se preocupado e até “assustado” com a saída dos jovens da Região, sublinhando a necessidade de se criarem condições para a sua fixação.
O social-democrata realçou ainda a “perda de protagonismo”de Castelo Branco com a perda de valências e serviços para outras cidades e regiões.
Por seu turno, Jorge Neves, do PS, numa carta aberta escrita à cidade, disse que Castelo Branco “está no bom caminho”.
O deputado municipal e autarca socialista falou ainda dos investimentos feitos nos últimos anos e fez um balanço da obra feita.
“Castelo Branco é hoje uma cidade moderna, com equipamentos, virada para o futuro e onde vai ser possível a concretização de projetos enquadrados na estratégia de especialização inteligente da Região Centro”, disse.