4 de maio de 2016

UM ARRANQUE POSITIVO
Primeiro leilão de gado recebeu uma centena de bovinos

O Parque de Leilões de Gado da Beira Baixa, em Alcains, recebeu, dia 28 de abril, uma centena de bovinos, oriundos de 10 produtores da região de Castelo Branco, no primeiro leilão ali realizado.
“Nesta fase, com a comercialização dos bovinos, fazemos aquilo que já é recorrente em outros setores como o agroalimentar, ou seja, apoiar e ajudar os produtores a chegar em melhores condições ao mercado”, disse o vereador da Câmara de Castelo Branco, João Carvalhinho.
O espaço, localizado em Alcains, com capacidade para 54 lotes, é gerido pela empresa municipal Terras da Beira e pretende realizar leilões de gado na quarta quinta-feira de cada mês, sendo que estes terão a duração de três dias e possibilitarão a todos os produtores da região transacionar animais vivos.
O município de Castelo Branco investiu mais de 100 mil euros na adaptação de um pavilhão em centro de leilões de animais.
“A Câmara avançou com esta iniciativa, em conjunto com os produtores de gado da Beira Baixa, que entenderam que havia espaço para uma infraestrutura que favorecesse a comercialização, neste caso do gado bovino, que é produzido na região”, explicou o vereador.
João Carvalhinho adiantou que este era uma lacuna que existia na região e que foi transmitida à Câmara: o trabalho desenvolve-se agora nesta infraestrutura.
Quanto às expetativas para o primeiro leilão de gado, o autarca disse estar satisfeito com a forma como arrancou.
Contudo, sublinhou que há um conjunto de circunstâncias que apelidou de “limitações iniciais”.
“Os produtores não têm uma prática de chegar ao mercado por esta via. Só aqueles que já têm alguma predisposição para participar no mercado desta forma é que estiveram presentes. Mesmo assim conseguimos reunir um número representativo da região e conseguimos também reunir uma diversidade de animais”, concluiu.
Já Vítor Carmona, presidente da Ovibeira, uma associação de produtores de gado parceira da Câmara de Castelo Branco neste projeto, mostrou-se otimista sobre o desfecho deste primeiro leilão.
“Hoje é o primeiro leilão, e provavelmente se as coisas correrem bem, como esperamos, nos leilões seguintes haverá muito mais animais, porque pelo que já vi, há muitos potenciais compradores o que à partida denota que vai ser um sucesso”, disse.
Este responsável adiantou que o objetivo do parque de leilões é beneficiar os produtores, a exemplo do que acontece em outras regiões do País, como Portalegre, Évora ou Beja, onde o setor já funciona nestes moldes há cerca de 30 anos, “com ótimos resultados”.
“Para já estamos a falar de bovinos. Vamos colocar todo este processo em velocidade de cruzeiro e então vamos pensar em estender aos ovinos e caprinos”, concluiu.
Carlos Castela

04/05/2016
 

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