22 de novembro de 2017

i-Danha Food Lab lidera na inovação verde

O i-Danha Food Lab, que decorreu dias 10, 11 e 12 deste mês, em Idanha-a-Nova, dinamizou três dias de conferência e net-working entre startups na área da sustentabilidade, parceiros e investidores internacionais.
O programa teve início dia 10, após o Web Summit, com uma viagem de comboio verde que trouxe 70 startups europeias desde Lisboa. Estava dado o tiro de partida para a iniciativa organizada pela Câmara de Idanha-a-Nova, pelo Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento, pela Building Global Innovators (BGI), aceleradora do ISCTE-IUL e MIT Portugal.
O ambiente vivido no comboio foi descrito pela secretária de Estado da Ciência, Tecno- logia e Ensino Superior. Maria Fernanda Rollo, passageira nesta viagem, ao afirmar que “isto é um comboio mágico da inovação. Estão aqui todos os ingredientes para que a inovação aconteça!”.
A governante aplaudiu o i-Danha Food Lab, o primeiro acelerador ibérico para a economia verde, por “combinar afetos e criatividade”. E não tem dúvidas quanto ao seu sucesso, ao destacar que “as oportunidades acontecem quando as pessoas têm conhecimento e visão, e Idanha será seguramente um marco na aposta que o nosso país tem de fazer no mundo rural e na agricultura”.
Mas o reconhecimento do Governo Português não ficou por aqui. O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, presidiu ao encerramento do evento anual do i-Danha Food Lab. Em declarações à Comunicação Social, o governante disse que “o papel de Idanha (na promoção do desenvolvimento sustentável) ultrapassa largamente aquelas que são as responsabilidades do município. Idanha tem vindo a conduzir um processo de afirmação do seu território enquanto laboratório vivo para a descarbonização da sociedade e para tornar a economia circular”.
A chamada economia circular, mais benéfica para o ambiente e rentável para as empresas, foi precisamente uma das questões que o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, colocou em cima da mesa, ao realçar que “queremos que Idanha seja um espaço de conhecimento mas também de aplicação de políticas de economia circular e de equilíbrio entre os meios urbano e rural”.
Armindo Jacinto adiantou que Idanha-a-Nova está a preparar a adesão à Rede Internacional de Bio Regiões, um conceito que pretende promover comunidades mais bio, desde o setor educativo ao empresarial e ao associativo.
O i-Danha Food Lab representa já um passo neste sentido, promovido em estreita parceria com a BGI. O evento foi coordenado pela aceleradora portuguesa, responsável pela presença em Idanha de 70 startups da Climate-KIC, iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.
O diretor executivo da BGI, Gonçalo Amorim, resume a receita de sucesso do i-Danha Food Lab, ao avançar que “trouxemos até Idanha um conjunto de 70 startups de 20 países com soluções tecnológicas de sustentabilidade, acrescentámos investidores internacionais e juntámos ainda as seis empresas que já são aceleradas no i-Danha Food Lab… tudo para promover uma jornada riquíssima de conhecimento e de networking com vista à criação de um futuro mais sustentável!”.

22/11/2017
 

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