22 de novembro de 2017

A cultura Celta na Beira Baixa

O Movimento Monárquico de Castelo Branco/Real Associação da Beira Interior, como apoio da Junta de freguesia de Proença-a-Velha, organizou, domingo, no edifício multiusos de Proença-a-Velha, no Concelho de Idanha-a-Nova, uma palestra subordinada ao tem,a A Cultura Celta na Beira-Baixa, que teve como orador Tom Hamilton.
Tom Hamilton iniciou a palestra falando da sua paixão pela Beira Baixa e da cultura dos povos Celtas e falou dos povos Celtas de Portugal, Espanha, Escócia, País de Gales, Irlanda, Irlanda do Norte e Cornualha. Abordou também a música, os instrumentos musicais e a língua.
No País de Gales defende-se uma teoria pela qual os povos Celtas terão ido da Península Ibérica para a Grã-Bretanha, Irlanda e Irlanda do Norte. Os romanos chegaram muito depois e cobiçavam os territórios da Península Ibérica que conquistaram. Em 146 antes de Cristo ocorreu um genocídio dos fenícios por parte dos romanos. Os povos pré-romanos foram os gregos, fenícios, cartagineses, hebreus, berberes e celtas que viviam em harmonia antes da chegada dos romanos. Os Celtas viviam nos montes e castros da Península Ibérica. Os lusitanos tiveram uma aliança com os vetões durante 200 anos do qual combateram os romanos. Roma ao conquistar a Península Ibérica obrigou os povos Celtas a deixarem os montes e castros e a viverem na planície, como forma de controlo e forma de cobrarem impostos.
O cavalo era um símbolo Celta de grande importância que aparece na festa de São João Batista em Monforte da Beira, em território de Espanha e no Rosmaninhal.
A prata muito cobiçada pelos romanos veio da Península Ibérica, os romanos também cobiçavam o azeite e vinho que tinham sido criados pelos fenícios e cartaginenses.
O Rio Tejo e o Rio Douro eram territórios ocupados pelos vetões.
Falou-se de um dicionário Celta. O símbolo Celta encontrado em Proença-a-Velha, Idanha-a-Velha e Alcains, o Trisquel, que representavam as três estações do ano do qual o Celtas acreditavam.
Falou-se dos historiadores que escreveram a Monarquia Lusitânia em oito volumes do qual falam dos Celtas e dos outros povos pré-romanos.
Falou-se do general cartaginês Aníbal Barca, filho de Amílcar e de uma mulher que nasceu na atual Lisboa, que combateu os romanos em Itália utilizando a cavalaria. Também se falou da grande batalha da História Universal, Batalha de Canas.
Os símbolos vetões, a Porca de Murça e os touros, os jogos tradicionais que foram buscar à cultura dos vetões.
Falou-se da construção de um grande exército Celta cuja casa mãe era em Castelo Branco.
A palestra terminou com uma atuação das adufeiras da associação Moda e Adufes Grupo Etnográfico, de Proença-a-Velha.

22/11/2017
 

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