4 de janeiro de 2017

Com candidaturas, visando o financiamento
Misericórdia do Fundão aprova plano e orçamento para 2017

A Santa Casa da Misericórdia do Fundão aprovou, dia 30 de novembro, o plano de atividades e o orçamento para o próximo ano, que apresenta como principal linha orientadora a sustentabilidade financeira da instituição e a redução de passivo.
Com uma estimativa de um resultado líquido superior a 33.500 euros para o exercício de 2017, a Misericórdia pretende, no decurso do próximo ano, apresentar candidaturas com vista ao financiamento das obras de requalificação e ampliação do Lar da Misericórdia, arranjos exteriores do Lar das Minas da Panasqueira e desenvolvimento de um projeto agrícola na Quinta das Nogueiras. A valorização dos equi- pamentos é, de resto, transversal a todas as valências da Misericórdia.
A melhoria dos serviços de apoio domiciliário e um reforço nas respostas de cuidados de saúde nas cinco estruturas residenciais para idosos são outra das linhas estratégicas da Santa Casa para o próximo ano.
O provedor Jorge Gaspar, destacou “o decréscimo do valor dos empréstimos” demonstrando como de 2009, ano em que foi pela primeira vez eleito provedor, até “junho de 2016 foram pagos aos bancos mais de 4.400.000.00 euros, dos quais cerca de 2.400.000.00 em amortização de capital”.
Acrescentou que “no mesmo período a Misericórdia investiu nas suas valências cerca de 4.500.000.00 euros”.
O provedor afirmou ainda que “em 2009 a instituição devia mais de 1.200.000.00 euros a fornecedores e apresentava uma dívida bancária incontrolável, bem como custos financeiros assustadores. Naquela altura pagávamos juros na ordem dos 240.000.00 euros anuais e neste orçamento os juros previstos cifram-se em cerca de 109.000.00 euros”.
Com mais de 300 funcionários e colaboradores, na Misericórdia os custos com pessoal representam cerca de 65 por cento dos gastos previstos. Em 2017 esta rubrica da despesa terá um acréscimo de mais de 200.000.00 euros, resultante do aumento do salário mínimo nacional e das atualizações resultantes da aplicação do novo Instrumento Coletivo de Trabalho.
Jorge Gaspar realçou ainda a aposta continuada na “valorização” dos serviços de saúde através do “reforço da equipa médica e de enfermagem”, que asseguram os cuidados de saúde na Unidade de Cuidados Continuados de Saúde, bem como nos cinco lares da Misericórdia.

04/01/2017
 

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