A Floresta que nos Une inaugurada na Gruta das Moedas
A Floresta que nos Une é a exposição que o Centro Ciência Viva da Floresta e o Geoparque Naturtejo, em conjunto com a Câmara de Proença-a-Nova, inauguraram, dia 1 de julho, nas Grutas da Moeda, numa parceria com uma das infraestruturas mais visitadas do concelho da Batalha, a par com o Santuário de Fátima e o Mosteiro.
A mostra, que pode ser vista de forma gratuita no átrio de entrada das Grutas da Moeda até abril de 2019, pretende sensibilizar cada visitante para a riqueza, diversidade e fragilidade da floresta.
Durante a inauguração, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, recordou a importância deste recurso para o Concelho, quando se assinala o Ano Municipal da Floresta durante 2018, e do trabalho em rede que, no caso desta exposição, congrega distintas instituições e que é um exemplo “de solidariedade e da coesão territorial que se quer construir”, alicerçada no turismo de natureza, uma das principais valências dos territórios do Interior.
Para além de destacar a parceria com as Grutas da Moeda, que surgiu durante a realização da feira de turismo FITUR, em Espanha, João Lobo deixou agradecimentos à Câmara da Batalha, ao Geopark Naturtejo, ao Turismo do Centro, ao CCV da Floresta e à Ambienti D’Interni, que produziu, de forma gratuita, os diferentes módulos da exposição.
Também o presidente da Câmara da Batalha, Paulo dos Santos, falou da importância de se criarem redes de colaboração entre regiões que garantam oferta diversificada aos turistas e salientou que “é de todo o nosso interesse acrescentar valor a esta rede”.
Sendo a Batalha uma das portas de entrada do turismo na Região Centro, pode contribuir para a divulgação do território junto dos turistas e dos locais.
“Temos projetos que ombreiam com o que melhor se faz em toda a Europa no domínio da biodiversidade”, considerou. Armindo Jacinto, presidente do Geoparque Naturtejo, que congrega os concelhos de Proença-a-Nova, Oleiros, Vila Velha de Ródão, Nisa, Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Penamacor, e falou da necessidade de “dar a conhecer a grande diversidade do nosso património e de um território muito rico em turismo de natureza” de forma a cativar os turistas, mas também a fazê-los permanecer por mais tempo na região.
Depois das intervenções, Edite Fernandes, diretora executiva do Centro Ciência Viva da Floresta, apresentou os módulos da exposição, em que se incluem os aromas da floresta, a idade das árvores, as teias tróficas e a fauna e a flora da floresta, com a inauguração da exposição a terminar com uma visita à Gruta das Moedas.