O protocolo de colaboração para a criação da Rede Integrada de Apoio à Pessoa Idosa de Castelo Branco – Rede PI foi assinado esta terça-feira, 27 de novembro, envolvendo a Câmara de Castelo Branco, a Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento, a Procuradoria da Comarca de Castelo Branco, o Instituto de Segurança Social, a Guarda Nacional Republicana (GNR), a Polícia de Segurança Pública (PSP), a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), a San- ta Casa da Misericórdia de Castelo Branco, a Delegação regional de Reinserção do Centro – Equipa da Beira Sul, a Cáritas Interparoquial de Castelo Branco, a Delegação da Cruz Vermelha de Castelo Branco e a Associação de Voluntariado à Pessoa Idosa Só.
A Rede PI, que tem como entidade a Amato Lusitano e abrange o Concelho de Castelo Branco, tem como objetivos assegurar a articulação entre serviços e promover a troca regular de informação considerada relevante pelas partes outorgantes; informar e sensibilizar as pessoas, famílias e comunidade sobre os direitos das pessoas idosas; difundir informação sobre apoios e serviços disponíveis; assegurar que o acompanhamento e apoio prestado se proceda de acordo com o respetivo suporte financeiros, técnico e logístico, de molde a rentabilizar os recursos e apoios financeiros; e proceder ao levantamento e sinalização de situações sociais que, pela sua particular vulnerabilidade, se revelem mais carecidas de apoio.
Na base da criação da Rede PI é realçado que “para a promoção do envelhecimento ativo na população idosa do Concelho de Castelo Branco é premente considerar que intervenções concertadas em diferentes níveis e setores podem reduzir a vulnerabilidade desta população alvo, reduzir a probabilidade de uma ameaça se tornar em perigo ou prevenir que isso aconteça, através do reforço das capacidades de combater essas mesmas ameaças. É com este objetivo em vista que se pretende agregar o envolvimento das organizações que integram a Rede Social de Castelo Branco, criar condições para que as pessoas idosas que residem no Concelho tenham no seu domicilio ou fora dele, condições de bem estar, segurança e envelhecimento ativo”.
Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, começou por realçar que “temos consciência da realidade que afeta o Interior e apesar dos nossos esforço irem no sentido de tentarmos contrariar essa tendência, não nos esquecemos dos nosso idosos!”, para sublinhar que “esta é uma área que nos é muito querida e sabemos que as terras se fazem de pessoas e é para elas que trabalhámos todos os dias”.
Luís Correia afirma, por isso, que “é com satisfação que a Câmara faz parte desta Rede Integrada de Apoio à Pessoa Idosa, em que o objetivo é apoiar e acompanhar idosos residentes no Concelho, que se encontram em situação de vulnerabilidade e onde se agrega o envolvimento de várias organizações que, certamente, criarão as sinergias necessárias para o combate deste flagelo”.
O autarca destacou também que “os nossos concidadãos que vivem em situações mais frágeis sempre mereceram da nossa parte uma atenção especial” e recordou que a autarquia “é parceira de várias instituições que prestam apoio a essas pessoas. Ajudamos assim, criando condições para que as instituições, sem técnicos especializados, possam prestar esse apoio”.
Luís Correia relembrou igualmente que “temos estado com a Associação Amato Lusitano, desde a primeira hora, em vários projetos de apoio, como é o caso da criação do Gabinete de Apoio à Vítima e, depois, com a criação do Centro de Acolhimento de Emergência à Vítima de Violência Doméstica”.
Perante tudo isto, assegura que esta Rede “é mais um passo no apoio a uma faixa da população que, infelizmente, precisa de atenção especial”.
António Tavares

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