13 de fevereiro de 2019

INCÊNDIOS DE OUTUBRO DE 2017
Seis casas reconstruídas estão entregues na Sertã e Oleiros

OleirosA presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Ana Abrunhosa, e o presidente da Câmara da Sertã, José Farinha Nunes, presenciaram, dia 4 de fevereiro, a entrega de casas reconstruídas, em Macieira, na Freguesia do Troviscal, e em Sobral, na Freguesia da Várzea dos Cavaleiros. Assim, de um total de sete habitações permanentes, duas já foram reconstruídas e entregues aos proprietários.
José Farinha Nunes, mostrou-se bastante satisfeito pelo trabalho realizado na reconstrução das habitações que, por sua vez, possibilita aos proprietários o regresso às suas vidas com mais motivação e conforto.
Ana Abrunhosa referiu estar feliz por se poder fazer a diferença na vida de pessoas que se confrontaram com uma tragédia de tão grande dimensão.
Prevê-se que em maio estejam prontas as cinco habitações permanentes que se encontram ainda em reconstrução, localizando-se três na Freguesias de Pedrógão Pequeno e duas na Freguesia do Troviscal.
Refira-se que a reconstrução das habitações decorre no âmbito do Programa de Apoio a Reconstrução de Habitações Permanentes (PARHP) criado após os incêndios de 15 de outubro de 2017 que, no Concelho da Sertã, envolve um total de sete habitações, num valor global que ronda os 490 mil euros.
De relembrar, também, que Câmara a Sertã fez o levantamento de informações no terreno, nomeadamente medições e orçamentos, e tratou da elaboração e submissão das candidaturas à CCDRC.
No mesmo dia Oleiros também recebeu Ana Abrunhosa, para a entrega das chaves de quatro das 16 habitações totalmente destruídas pelo fogo em 2017.
A entrega decorreu no Salão Nobre da Câmara de Oleiros, com o presidente da autarquia, Fernando Jorge, a informar que por força das circunstâncias, o Concelho de Oleiros foi provavelmente o último a ter os projetos aprovados devido a várias vicissitudes. No entanto, destacou, “não é culpa de ninguém! E dou alguns exemplos para se entender isto. Não era lógico nem funcional, lançar concurso para uma ou duas casas para construir, quando havia tantas casas para reabilitar. Em muitos casos aqui em Oleiros, as casas não estavam em nome das próprias pessoas, estavam em nome de antepassados deles e foi preciso regularizar isto”.
Fernando Jorge fez questão de frisar que “tudo isto, entre outras coisas, levou o seu tempo e, aqui, o trabalho do Gabinete Técnico do Município foi fundamental. E, apesar de termos sido os últimos a ter os projetos aprovados, penso que seremos os primeiros a concluir as casas na sua totalidade”.
Acrescentou ainda que “costuma dizer-se que Depressa e bem, não há quem, mas há exceções e a professora Ana Abrunhosa é uma delas. E só assim foi possível, com as inspeções por parte da CCDRC, de toda a equipa, e com a vontade de todos em que as coisas corressem bem, que as pessoas ficassem com habitações com toda a dignidade”.
As primeiras palavras de Ana Abrunhosa foram para as famílias, com a noção de que para as famílias foi uma longa espera, apesar de para quem trabalhou nestas casas o tempo ter passado a correr. Com a reconstrução de mais de 800 habitações em mãos, situadas em 30 concelhos diferentes, a presidente da CCDRC fez questão de destacar que “Oleiros foi um exemplo e uma referência, pela facilidade de trabalho que nós temos com a equipa e com o senhor presidente, e depois pela seriedade com que esse trabalho foi feito”.
Felicitou também Fernando Jorge pela forma como organizou todo o processo das empreitadas, sendo que “tentámos fazer noutros municípios o que se fez aqui e não foi possível”.
Ana Abrunhosa deixou um último agradecimento “de forma muito sentida a todas as empresas envolvidas, à equipa de fiscalização e à equipa CCDRC. Sublinho isto: em Oleiros, sem a intervenção direta do senhor presidente da Câmara e da sua equipa isto não seria possível”.
O programa continuou com uma visita simbólica a uma das habitações, em Álvaro, com a revelação de que estão previstas novas entregas de chaves para o final de fevereiro.
De referir, ainda que em Oleiros, no âmbito do PARHP, foram também financiadas cerca de 20 habitações permanentes danificadas parcialmente nos incêndios de outubro de 2017. Neste caso, as habitações ficaram totalmente recuperadas no final de 2018.

13/02/2019
 

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