António Tavares
Editorial
O terceiro período do Estado de Emergência termina no próximo sábado, 2 de maio. Ou seja, já lá vão três períodos, de 15 dias cada, qualquer coisa como um mês e meio, em que os Portugueses viram a sua mobilidade limitada, com a finalidade de travar a propagação da pandemia de COVID-19.
Uma medida que, diga-se, tem alcançado os resultados pretendidos, havendo ainda a registar o facto, muito positivo, de ser respeitada pela esmagadora maioria dos Portugueses, em nome da saúde pública.
Entretanto, esta quinta-feira, 30 de abril, saber-se-á se o Estado de Emergência é ou não prorrogado por mais 15 dias, mas sabe-se já que no fim de semana prolongado de 1 a 3 de maio, volta a estar em vigor a proibição de deslocações para fora do concelho de residência, mais uma vez para evitar que o novo coronavírus ganhe terreno.
O que também já se sabe é que, independentemente do Estado de Emergência ser ou não prorrogado, a partir da próxima segunda-feira, 4 de maio, alguns setores comerciais retomam a atividade. Começa, assim, o desconfinamento, que continuará nos dias 18 de maio e 1 de junho. Por isso, haverá mais pessoas nas ruas e para que não se recue na luta contra o COVID-19, mais que nunca é necessário que todos tenham consciência que o vírus continua por aí e não se podem baixar as defesas. É preciso manter o isolamento social e cumprir as normas de higienização, porque, caso contrário, pode perder-se o trabalho feito até agora.
Temos que continuar unidos, mas à distância, e ter as atitudes corretas, bem como a esperança, porque, como refere a Lei de Murphy, “Se alguma coisa puder correr mal, correrá mal”.
Oxalá a Lei de Murphy não se concretize, não esquecendo que está nas mãos de cada um proteger-se e proteger os outros.