António Tavares
Editorial
O desporto automóvel, mais concretamente os ralis, voltaram a levar o nome de Castelo Branco para fora de portas. Durante todo o fim de semana, o Rali de Castelo Branco esteve no centro das atenções. E não era para menos, pois além de se saber da paixão que os Albicastrenses têm pelos desportos motorizados, a prova organizada pela Escuderia Castelo Branco (ECB) marcou o regresso das provas, depois da interrupção causada pela pandemia de COVID-19.
A prova Albicastrense colocou um ponto final ao jejum de ralis que se vivia desde fevereiro, sendo de sublinhar que Castelo Branco teve a honra de, a nível nacional, acabar com esta interrupção.
Mas para além desta valorização, há outros aspetos positivos a ter em consideração. Desde logo, porque o Rali de Castelo Branco, com todas as normas de segurança definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), trouxe à cidade uma animação como já não se via há muito tempo, ajudando a esquecer as preocupações que, ultimamente, o novo coronavírus nos tem imposto.
Por outro lado, o Rali, como acontece todos os anos, representou uma lufada de ar para a economia local, nos mais diversos setores, da hotelaria à restauração, passando mesmo pelo pequeno comércio. Uma lufada de ar, que este ano foi ainda mais importante, devido à crise económica originada pelo COVID-19.
E para o fim de semana ficar completo, em termos de motores, houve ainda a cereja no topo no bolo, com a apresentação do livro Escuderia 55 Anos – Apontamentos.