Festival Internacional de Músicas Antigas em Idanha
O concelho de Idanha-a-Nova, recebe de 19 de novembro a 5 de dezembro, a 10ª Edição do Festival Internacional de Músicas Antigas – Fora do Lugar.
O festival, resulta de uma parceria entre a Arte das Musas e o Município de Idanha-a-Nova, com o apoio do Ministério da Cultura e da Direção Geral das Artes, assumindo-se como uma proposta inspirada no mundo rural. São dezenas de espetáculos, que vão acontecer em vários espaços e freguesias do concelho, incluindo também algumas atividades junto da população mais jovem do concelho. Face à pandemia o festival adaptou-se, e algumas das iniciativas vão acontecer presencialmente e online, nas redes sociais do Festival.
Para Armindo Jacinto, Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, “A música dá o mote, num evento que vai mais além e se converte numa experiência única do lugar. É o sabor da terra, uma terra que se revela, se reinventa e persiste em trilhar um caminho feito de legados, mas de rosto voltado para o futuro. Certamente por isso, na cumplicidade de uma identidade partilhada, Idanha-a-Nova e o Fora do Lugar se entendem tão bem.”
O autarca recorda ainda que, “a partilha é um princípio orientador de Idanha, mais ainda enquanto Cidade Criativa da UNESCO na Música, onde a criatividade, a inovação, a sustentabilidade e a participação social assumem uma dimensão global. Neste ponto, o Fora do Lugar é um reflexo singularmente brilhante, espécie de feixe orientador, que leva Idanha pelo mundo, estimulando um olhar atento sobre o papel crucial a desempenhar pela ruralidade nos dias de hoje”.
Esta edição do Fora do Lugar, tem direção artística de Filipe Faria, que considera a 10ª edição do festival um momento de comemoração, mas também de transição, “Durante 10 dias comemoramos a nossa primeira década com 10 pequenos filmes, 1 por dia, filmados nas terras mágicas de Idanha-a-Nova, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e com a participação do Coro Gulbenkian, também no feminino.”
O evento desafia o público a uma nova atitude perante as músicas antigas, e aborda, de forma inovadora, os diálogos decorrentes dos conceitos binómios de erudito e popular, antigo e o contemporâneo.