Pré-posicionamento de meios aéreos no contexto europeu no Aeródromo está em aberto
O pré-posicionamento de meios aéreos no contexto europeu, para combate a incêndios florestais no Aeródromo de Castelo Branco, que acolhe a Base de Apoio Logístico (BAL) e o Centro de Meios Aéreos (CMA), ainda não é uma garantia. A ministra da Presidência, Maria Vieira da Silva, na conferência de Imprensa realizada após o Conselho de Ministros que decorreu no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB), na passada quinta-feira, 26 de janeiro, no âmbito da iniciativa Governo Mais Próximo, adiantou que “o calendário definitivo e a localização dos meios não está definida” e avançou que “teremos que aguardar”, para concluir que, “provavelmente ainda durante este primeiro trimestre teremos notícias sobre essa matéria”.
Recorde-se que tal como a Gazeta do Interior noticiou, a possibilidade do Aeródromo de Castelo Branco acolher o pré-posicionamento de meios aéreos europeus foi adiantada pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, dia 30 de novembro do ano passado, durante a visita que fez à infraestrutura.
José Luís Carneiro avançou, na altura, que o Aeródromo “pode ter uma função estratégica naquilo que é o posicionamento do País na proteção civil, mas também no mecanismo europeu de proteção civil”, assim como “na relação com a vizinha Espanha”, no que respeita “à preparação dos países, para termos meios de capacitação e resposta áquilo que são os padrões europeus”.
Com base nisso adiantou que “em Portugal podemos fazer pré-posicionamento de meios, como já foi feito na Grécia”, sendo que “Portugal está disponível para acolher meios aéreos da Europa, para pré-posicionamento” e acrescentou que “sendo Portugal um país periférico, poderíamos estudar a hipótese de com os nossos vizinhos Espanhóis pré-posicionarmos os meios em Castelo Branco”, não esquecendo que “há outros países que também querem acolher esse pré-posicionamento” e sublinhar que “Castelo Branco está nesse lote de prioritários”.
AT