Edição nº 1786 - 29 de março de 2023

DEVESA ACOLHE EXPOSIÇÃO DE MEIOS E VALÊNCIAS
Escuteiros revelam importância do ambiente e da Proteção Civil

A Devesa, no centro cívico de Castelo Branco, acolheu, no passado sábado, 25 de março, uma exposição de meios e valências dos vários agentes da Proteção Civil. Uma atividade desenvolvida no âmbito do Dia Regional do Ambiente e Proteção Civil da Região Portalegre - Castelo Branco do Corpo Nacional de Escutas (CNE), que contou com várias iniciativas, nos dois dias do fim de semana, 25 e 26 de março.
Fim de semana em que também teve início a campanha de sensibilização Num atropelamento existem sempre duas vítimas – Não queira ser uma delas, com a qual se pretende apelar à população do Concelho de Castelo Branco a maior atenção para o risco de atropelamento e para as atitudes a tomar por parte dos condutores e peões, de forma a garantir uma redução efetiva do número vítimas desta tipologia de acidentes rodoviários.
O chefe regional do Corpo Nacional de Escutas (CNE), José Manuel Gomes, realçou que “o Corpo Nacional de Escutas sempre está ligado à Proteção Civil e é um dos agentes nacionais de Proteção Civil de retaguarda” e explicou que “estamos nos grupos de retaguarda a dar apoio às associações de bombeiros, às diferentes entidades que estão ativamente no combate, na prevenção, quer seja em situações de fogo, quer seja de catástrofe”.
José Manuel Gomes destacou, por outro lado, que “somos, por excelência, um movimento de educação de jovens e nesse processo de educação temos uma forte componente ambiental e de responsabilidade civil, que depois se reflete nas atitudes dos nossos jovens e no dia a dia da associação, enquanto movimento educador de jovens”.
O chefe regional do CNE explicou igualmente que “o principal objetivo deste dia é dar a conhecer aos nossos escuteiros todos os meios envolvidos na Proteção Civil, ou seja, sempre que há um acidente, sempre que há uma catástrofe, há vários meios envolvidos, muitos deles que nós desconhecemos por completo e o que aqui pretendemos é que os nossos jovens tenham contacto com eles, tenham uma proximidade maior. O que pretendemos é que o que hoje aqui é aprendido seja levado para as suas localidades e aí seja disseminado pelos jovens”.
Refira-se que a Junta Regional da Região de Portalegre e Castelo Branco do CNE, abrange “os distritos de Castelo Branco e Portalegre e ainda o Concelho de Abrantes e alguns concelhos limítrofes, é toda a Diocese”, contando, atualmente, com “15 agrupamentos ativos, num total de 1.200 escuteiros”, sendo que nesta atividade em Castelo Branco estiveram presentes 352.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, afirmou que “a presença dos escuteiros em Castelo Branco é para nós importante, porque é uma forma de dar visibilidade à cidade, dar visibilidade aos meios de que dispomos no âmbito na Proteção Civil” e avançou que “hoje, temos estacionados aqui, na Devesa, um conjunto de meios muito importantes e de grande eficácia naquilo que diz respeito às intervenções no âmbito da Proteção Civil”, para concluir que “é também começar pelos mais novos, pelas crianças, no sentido de fazer uma sensibilização”.
Isto, porque a par do Dia Regional do Ambiente e Proteção Civil da Região Portalegre - Castelo Branco do Corpo Nacional de Escutas (CNE), sábado, 25 de março, foi também o dia “para lançarmos a campanha da Câmara e dos Serviços Municipais de Proteção Civil de Castelo Branco no que diz respeito à sensibilização, aos bons hábitos e para as boas atitudes relativamente áquilo que é a nossa relação enquanto peões com os carros e enquanto condutores com os peões”. Por isso, continuou, “lançamos hoje essa campanha que tem como título Num atropelamento existem sempre duas vítimas – Não queira ser uma delas, e vamos fazê-lo numa forma continuada, no sentido de criar essa sensibilização”.
Para Leopoldo Rodrigues “temos em primeiro lugar a sensibilização e em segundo a ação e devemos conciliar as duas coisas”. Ou seja, há que “sensibilizar para a importância dos tais comportamentos positivos”, mas “ter também a consciência que num atropelamento existem sempre dois envolvidos. Existe o condutor e o peão. Muitas vezes os acidentes por atropelamento também têm a ver com comportamentos menos adequados, ou pelos menos refletidos por parte dos peões. Daí esta intervenção muito direcionada para peões e condutores. É uma intervenção que consideramos fundamental”.
Ainda nesta matéria o autarca destacou que “depois temos aquilo que a Câmara e o Serviço Municipal de Proteção Civil têm que fazer, que é ter um conjunto de ações conducentes a que os peões atravessem as passadeiras em condições de segurança e no que respeita aos que conduzem que o façam também respeitando as regras e com condições de segurança”. Assim, adiantou, “há algumas estratégias e algumas intervenções que vamos implementar. O coordenador de Proteção Civil, juntamente com a Secção de Trânsito da Câmara está a fazer um levantamento de necessidades. Não conseguimos intervir em todo o lado e ao mesmo tempo, mas de uma forma continuada faremos essas intervenções, não apenas na sede do Concelho, porque também os presidentes de junta me têm feito chegar nota de algumas situações que eles consideram de preocupação e às quais procuraremos responder, no sentido de salvaguardar as pessoas”.
António Tavares

29/03/2023
 

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