Edição nº 1814 - 18 de outubro de 2023

BALANÇO DE DOIS ANOS DE MANDATO DO EXECUTIVO DA CÂMARA
SEMPRE denuncia “um executivo sem ação, que não sai do provisório”

O SEMPRE – Movimento Independente fez, esta segunda-feira, 16 de outubro, um balanço dos dois anos de mandato do executivo da Câmara de Castelo Branco, com Luís Correia a afirmar que “ontem (domingo, 15 de outubro) se cumpriram dois anos de mandato”, para avançar que “começamos a perceber, ou a não perceber, os destinos de Castelo Branco”.
O balanço propriamente dito foi feito por Jorge Pio, que começou por se referir a “um executivo sem ação, que não sai do provisório”, para apontar que “este executivo tem demonstrado um tempo longo de reação ao que se quer fazer, além de uma grande incapacidade de gestão da autarquia” e denunciar que “parece que a Câmara deixou de ser parte da solução, para fazer, habitualmente, parte do problema”.
Jorge Pio realçou que “anuncia-se nos órgãos autárquicos, ou na Comunicação Social, muitas medidas e iniciativas, mas a sua execução ou é demorada, ou é alterada, ou esquecida” e acrescentou que “temos variadíssimos exemplos de algo que já se anunciou ao longo do mandato, mas sem concretização”. Como exemplos avançou que “investimento forte em leds, até agora nada; a continuação e conclusão do projeto de ciclovias, há dois anos que está a dar a mesma explicação, a necessidade de falar com a empresa; o concurso internacional para diretor do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, até agora nada; o Regulamento de Apoio ao Associativismo é o exemplo maior da incompetência e incapacidade; na intervenção complexa e profunda na lagoa da Zona de Lazer qual foi o resultado?; na Academia de Futebol foi o ziguezague, primeiro na Escola Superior Agrária (ESA), depois na Zona de Lazer e, finalmente, na Pista de Atletismo, rompendo com o acordo feito com o Instituto politécnico de Castelo Branco (IPCB) para colocação desta infraestrutura na ESA; no Vale da Europa houve a suspensão do concurso de ideias e depois?; eliminação da Feira dos Sabores de Perdição e do Carnaval com associações e freguesias; sem investimento nas freguesias; a reparação do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB) com gradeamento desde 2021, são precisos mais dois anos para agir na requalificação desta montra da cidade?”, o que o leva a concluir que “a imagem do CCCB nos últimos dois anos é a verdadeira imagem deste executivo. Um edifício importante, gradeado há dois anos, numa medida provisória, em que na de estrutural avança. Uma imagem negativa para o Concelho, em que nem o reconhecimento da importância de um edifício como este é tido em conta. Tenos um executivo sem ação alargada sobre as diferentes áreas municipais, sem saber que caminho quer seguir e nem saber distinguir entre estratégia e urgência”.
Jorge Pio que, por outro lado, denuncia que este “é um executivo que falha no compromisso e aposta, sobretudo, na propaganda, procurando criar a ilusão de que concretiza alguma coisa. Um executivo que termina com a agenda cultural e crua uma revista municipal de pura propaganda, diz muito sobre o pensamento deste executivo, que apenas se preocupa com a sua imagem, sem se preocupar em concretizar”, sendo que “este executivo tem-se preocupado, sobretudo com o embrulho, sem se preocupar com o conteúdo”.
As criticas continuam ao afirma que “ao vermos as propostas eleitorais e perceber a ação deste executivo é comparar a sorte grande coma terminação. A maioria das promessas por cumprir. Um programa eleitoral, se calhar irrealista, que não se perspetivava concretizar, mas que no meio no mandato se percebe que não será concretizado”. Matéria em que também avança com alguns exemplos, apontando para “a requalificação de 100 casas por ano; dinamização do Centro Histórico, onde as escadas rolantes não se vislumbram; a ecopista entre Cebolais e Alcains; os 500 novos postos de trabalho; a promessa de colocar e suportar os custos de funcionamento de Multibanco em todas as freguesias, onde ao fim de dois anos nada se vislumbra; todas as promessas para as freguesias”.
Jorge Pio sublinha que “vale a este executivo, e após dois anos, as obras ou projetos do mandato anterior”, apontando para a “incubadora CEI2, na antiga Guarda Fiscal; o Parque da Cruz do Montalvão; a requalificação da Quinta Pires Marques”, para realçar que “é um executivo que até atrasa obras iniciadas no mandato anterior, para as inaugurar no meio do mandato, como se fosse concretização sua, nomeadamente, a obra da Quinta do Moinho Velho”.
Face a tudo isto, Jorge Pio a metade do mandato considera que “é preocupante e grave que nada se vislumbre. Desencanto, sem esperança nos próximos dois anos. Ao fim desta metade do mandato, e até tendo em conta a avaliação que o senhor presidente fez, é que este executivo, o principal que faz é prometer, sem ter em conta que a campanha eleitoral foi há dois anos”.
Criticas que são reforçadas por Luís Correia, que garante que “o nosso único objetivo é lutar por Castelo Branco. Quando fazemos oposição é lutar por esse objetivo” e não perdeu a oportunidade de assegurar que, “tendo em atenção a primeira parte do mandato, perspetivamos uma segunda metade de mandato muito triste”.
António Tavares

18/10/2023
 

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