18 dezembro 2013

Decisão foi tomada por unanimidade
Conselho Geral do Politécnico quer diferenciação entre ensino politécnico e universitário

Daniel proenca carvalho 01.jpgO Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) decidiu ontem, terça-feira, por unanimidade, enviar um documento ao secretário de Estado do Ensino Superior, onde expressa claramente que se deve manter a diferenciação entre os dois sistemas de Ensino Superior, o Politécnico e o Universitário.
Depois de uma reunião de duas horas, o presidente do Conselho Geral do Politécnico disse à Gazeta do Interior que o documento a enviar ao secretário de Estado do Ensino Superior foi aprovado, por unanimidade, por todos os conselheiros.
Daniel Proença de Carvalho refere que “em primeiro lugar dizemos que seria mais produtivo e mais importante as posições serem assumidas pelos institutos politécnicos depois de se conhecer uma política do Governo em relação ao tema, que não é conhecida. Esta nossa contribuição tem esse défice de informação sobre quais são as opções políticas nestas áreas”.
Para o presidente do Conselho Geral do Politécnico, seria mais fácil aos institutos e respetivos conselhos gerais pronunciarem-se com base nessa matriz.
“Em qualquer caso, nós apontamos para a ideia de que se deve manter a diferenciação entre os dois sistemas, com uma matriz mais profissionalizante que é a dos politécnicos”.
No entanto, sublinha que estão recetivos e conscientes de que “tem que haver mudanças no sentido da otimização de recursos, de complementaridade e de cooperação entre as várias instituições. Obviamente que esta- mos sensíveis às necessidades que o País tem de procurar otimizar os recursos que são sempre escassos. E há a compreensão da parte do Conselho Geral para essa visão”, refere.
Contudo, Daniel Proença de Carvalho diz que o Politécnico tem prestado um contributo “muito importante” para a Região e para o País, na formação das pessoas.
E, nesse sentido refere que o Conselho Geral considera fundamental haver alguma discriminação positiva relativamente aos estabelecimentos de ensino que estão em zonas mais desfavorecidas.
“Tem que se contrariar esta tendência que o País tem tido, de concentração de todos os recursos no Litoral. É fundamental investir nos estabelecimentos de Ensino Superior localizados nestas zonas”, concluiu.

18/12/2013
 

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