5 de novembro 2014

NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO, SEXTA-FEIRA E SÁBADO
Jornadas de Medicina na Beira Interior relembram Amato Lusitano

As XXVI Jornadas de Estudo Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Século XXI decorrem sexta-feira e sábado, no auditório da Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
O encontro traz à cidade um conjunto de estudiosos e investigadores que em particular tem desenvolvido o conhecimento do médico João Rodrigues de Castelo Branco, também conhecido por Amato Lusitano, que nasceu em Castelo Branco, em 1511, e que pertence aos anais da história da Medicina portuguesa e ocidental.
Ao longo dos dois dias de trabalhos serão apresentadas 18 comunicações, em que os temas a desenvolver são: Amato Lusitano e o saber do seu tempo: convergências e divergências (releituras e sínteses) e O saber no tempo, e o exemplo da Medicina na Beira Interior – da Pré-História ao Século XXI: convergências e divergências.
A iniciativa inclui ainda uma exposição e a distribuição do número 28 dos Cadernos de Cultura, onde se publicam as atas do encontro de 2013.
As XXVI Jornadas de Estudo Medicina na Beira Interior da Pré-História ao Século XXI são organizadas pelos Cadernos de Cultura Medicina na Beira Interior – Da Pré-História ao Século XXI, contando com o patrocínio da Câmara de Castelo Branco e o apoio do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e da Universidade da Beira Interior (UBI).
O programa tem início sexta-feira, às 18h30, com a sessão de abertura, à qual se seguirá a conferência inaugural subordinada ao tema Amatus Lusitanus e os Amados Lusitanos, que terá como orador Figueiredo Lima, que é médico, e professor associado da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Segue-se uma visita à exposição biobibliográfica O caminho se faz por entre a vida.., dedicada a António Salvado e também será apresentado o número 28 dos Cadernos de Cultura Medicina na Beira Interior – Da Pré-História ao Século XXI.
Sábado, o programa começa às 9h30, com a comunicação Inulas do Columella e Dedaleiras de Fuchs na Obra de Amato Lusitano, por Alfredo Rasteiro.
Segue-se João David Morais, com A Problemática da homonímia e da putativa teia familiar de João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano): reinterpretação historiográfica: – João Rodrigues (de Castelo Branco): a problemática da homonímia; – João Rodrigues (de Castelo Branco): a problemática da putativa teia familiar.
Depois de um intervalo Maria Adelaide Salvado fala sobre Da causa dos espirros nas crenças e na medicina da antiguidade ao olhar de Amato Lusitano.
Ao longo das Jornadas serão ainda abordados os temas: Vesálio pela palavra de Amato (Maria José Leal); Elias Montalto. Como ler a Archipatologia (Manuel Silvério Marques); Montalto e a fundação da psiquiatria moderna (Adelino Cardoso); A dor na Archipatologia de Elias Montalto (Lourenço Marques); A castração entre os citas: Heródoto e Hipócrates, dois paradigmas de interpretação (Maria do Sameiro Barroso); Cristóvão da Costa: médico tal como Garcia de Orta duma nova matéria médica asiática (João-Maria Nabais); Médicos e Cirurgiões no Portugal Medievo (Cristina Moisão); Um bom exemplo de médico e de medicina na Beira Interior na 1.ª metade do século XIX: o Dr. António das Neves da Silva Carneiro (1774-1848) (Joaquim Candeias da Silva); Sousa Martins da ciência ao culto popular (Cecília Longo); O Compromisso da Confraria de S. João da Sertã (1195) (Maria da Graça); Apoio domiciliário: um sinal dos tempos ou o regresso às origens (Miguel Nascimento); Masculino e feminino (Lurdes Cardoso); José Antunes Serra – Antropologia, Genética e Medicina (Aires Diniz) e O médico na poesia portuguesa – do louvor à sátira (António Salvado).

 

04/11/2014
 

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