O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, disse que o Centro de Empresas Inovadoras (CEI) superou todas as expectativas um ano após a entrada em funcionamento e tem atualmente mais de metade da sua capacidade preenchida, com 16 empresas instaladas.
“O balanço ultrapassou em muito as nossas expectativas pelo número de adesões de empreendedores ao CEI”, disse o autarca durante uma conferência de Imprensa realizada ontem, terça-feira, para fazer o balanço do primeiro ano de funcionamento daquela infraestrutura.
Com capacidade para 35 empresas, o CEI tem, um ano após a sua entrada tem funcionamento, em pleno, 16 empresas instaladas a tempo inteiro, além de um conjunto de outros empreendedores que ali se deslocam para desenvolver os seus projetos em regime de tempo parcial. “Temos consciência que este edifício era fundamental para o empreendedorismo e para apoiar todos os empreendedores e inovadores da Região de Castelo Branco”, sublinhou Luís Correia.
E uma das razões que aponta para o sucesso desta infraestrutura foi a sua abertura, desde a primeira hora, a todos os setores de atividade.
“Não fomos sectários. Achamos que em Castelo Branco era necessário apoiar todos os empreendedores. Temos consciência e conhecemos a realidade da nossa economia e das dificuldades que uma região como a nossa enfrenta”, explicou Luís Correia. Por seu turno, o responsável pelo CEI, João Borga, deixou ainda uma novidade.
Disse que em maio, a infraestrutura vai ter em funcionamento um laboratório de prototipagem rápida que está, neste momento, a ser equipado.
“Não há muitas incubadoras de empresas no País com este tipo de laboratório, que vai permitir o fabrico de protótipos empresariais”, explicou aquele responsável.
Este investimento, que não estava inicialmente previsto, vai custar “vários milhares de euros” e representa “uma mais-valia” para a infraestrutura, adiantou.
O CEI tem uma área total de 2.500 metros quadrados, uma capacidade para receber 35 empresas, seis oficinas, auditório de 130 lugares, salas de trabalho e bar. Apesar de estar aberto a todos os setores de atividade, tem como áreas prioritárias as de base tecnológica e de serviços avançados, preferencialmente no agroalimentar, biotecnologia, tecnologias de informação, comunicação e climatização.
No primeiro ano de atividade, foram admitidos 50 projetos que envolvem cerca de 110 empreendedores.
Foram ainda desenvolvidas 80 ações de consultoria e apoio individual, foram organizados mais de 20 eventos e passaram pelo CEI mais de 500 pessoas em workshops, palestras, conferência e sessões de formação.
O CEI foi inaugurado em julho de 2013 e representou um investimento de 3,6 milhões de euros, sendo que as verbas para a sua construção vieram do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
No dia 15 de abril, vai abrir um novo período de candidaturas que decorrem até 18 de maio.

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