16 de dezembro de 2015

Joaquim Martins
Cimeira do Clima: Fez-se história em Paris

Cimeira do Clima: Fez-se história em Paris – Sábado, Laurent Fabius pôde anunciar emocionado: temos acordo! Por consenso. O mundo suspirou de alívio. Após quatro anos de negociações e uma longa cimeira chegara-se a um acordo. Aplausos. Presentes 195 países. Por uma boa causa. A salvação do Planeta Terra.
Hoje já ninguém responsável põe em causa o problema das alterações climáticas. E do aquecimento global. É um problema global que diz respeito a todos. E, pela primeira vez, cada país estabeleceu metas que julga possíveis. E chegou-se a um compromisso. Compromisso que é exigente, mas que, a ser cumprido, garante que neste século, a temperatura subirá menos de dois graus.
É verdade que o ACORDO DE PARIS só entrará em vigor em 2020 e que, por se querer vinculativo, vai exigir que cada país o ratifique. Iniciou-se um caminho.
No fundo, decidiu-se que, na segunda metade do século, já não deverão usar-se combustíveis fósseis. Será a única forma de conseguir um equilíbrio entre emissões de gazes com efeito de estufa e a sua remoção da atmosfera. Isso implica profundas alterações em tudo o que tem a ver com a produção de energia, transportes, indústria, habitação e mesmo serviços. Os desafios são enormes mas muitas das soluções já existem. Falta o planeamento e a vontade política.
Em Paris iniciou-se um processo, sob a égide das Nações Unidas. Os principais líderes do mundo e as associações ambientalistas mais representativas congratularam-se com o acordo. “Abrimos um novo capítulo de esperança para a vida de sete mil milhões de habitantes do planeta” reconheceu o ministro do Ambiente da Índia. “O mundo agarrou esta boia de salvação, esta última oportunidade, para entregar, às gerações futuras, um mundo mais estável, um planeta mais saudável, sociedades mais justas e economias mais prósperas” sintetizou Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia.
O Papa Francisco saudou o “acordo histórico”, exortou ”toda a comunidade internacional a prosseguir com solicitude o caminho empreendido, no rumo de uma solidariedade que se torne cada vez mais atuante” e manifestou um desejo: “que seja garantida uma particular atenção às populações mais vulneráveis”.

17/12/2015
 

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