9 de setembro de 2015

Ecofestival de Música Salva a Terra
Verbas angariadas dão para tratar animais durante dois anos

Idn Salva A A Terra 03As verbas angariadas pelo Salva a Terra 2015 – Eco Festival de Música pelo Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS), que ascenderam a 10.962 euros, de acordo com a organização, “vão permitir recuperar várias centenas de animais feridos ou debilitados que cheguem ao CERAS nos próximos dois anos”.
Recorde-se que o Salva a Terra é organizado pela Quercus – Núcleo de Castelo Branco, pelo projeto musical Velha Gaiteira e pela Câmara de Idanha-a-Nova, sendo que a quarta edição decorreu de 2 a 5 de julho deste ano, em Salvaterra do Extremo, Concelho de Idanha-a-Nova, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI).
O programa deste ano contou com a participação de 40 projetos musicais, mais de 30 workshops e inúmeras atividades, tão distintas como fazer pão de bolota, garimpar no rio, yoga, teatro, fado, tango, workshops de dança e percussão, percursos pedestres, palestras, banhos no rio, entre muitas outras.
A organização recorda que o Salva a Terra “é um eco festival que tem como principal objetivo a angariação de fundos para o CERAS”, uma vez que “as receitas obtidas revertem a 100 por cento para o Centro, que funciona exclusivamente com trabalho voluntário desde 1998 e já recebeu mais de 2.700 animais selvagens, contando com uma taxa de recuperação de 60 por cento de animais devolvidos à natureza”.
Acrescenta ainda que o Salva a Terra “é um eco festival 100 por cento probono, no qual toda a organização, artistas, formadores, guias, e restante equipa trabalham de forma voluntária em prol da preservação de algo que é de todos nós: a biodiversidade”.
Por outro lado é realçado que “entre os vários exemplos das boas práticas ambientais  aplicadas no Festival destacamos o cariz ambiental e pedagógico das atividades desenvolvidas; o consumo de produtos locais na cantina do Festival, dando naturalmente prioridade aos de produção em modo biológico;  a não utilização de plásticos ( promovendo o uso de caneca do Festival e pratos reutilizáveis na cantina); a reutilização de materiais para a decoração e sinalética; o desperdício zero na cantina e a utilização de sistemas eficientes de luz (led) e de água nos campismos”, ao que acrescenta que no respeitante à mobilidade “fomentamos a partilha de boleia e o uso de bicicleta para chegar ao Salva a Terra e durante o evento, e compensamos as emissões da pegada ecológica da organização, artistas, formadores, guias e restante equipa, através da plantação de árvores autóctones pelo projeto Criar Bosques, da Quercus, no Tejo Internacional.

10/09/2015
 

Em Agenda

 
08/10 a 02/11
ImpressõesCine-Teatro Avenida, Castelo Branco

Gala Troféus Gazeta Atletismo 2024

Castelo Branco nos Açores

Video