13 de janeiro de 2016

EM DIA DE ENTREGA DE DIPLOMAS
ETEPA homenageia Olga Preto

A ex-diretora pedagógica da Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ETEPA), Ol-ga Preto, foi homenageada segunda-feira, do decorrer da ce- rimónia de entrega de diplomas aos alunos deste estabelecimento de Ensino Profissional, que decorreu no Cybercentro de Castelo Branco.
Um percurso de 19 anos, nos 23 anos de vida da ETEPA, que começou por ser recordado pela atual diretora pedagógica, Cristina Granada, ao afirmar que Olga Preto “criou e ajudou a fundar um património rico”, realçando “uma ligação de tal forma intensa, que não consideramos a doutora Olga Preto um elemento desligado da casa, pois é impossível desligá-la desta casa”
Cristina Granada explicou ainda o porquê da homenagem nesta cerimónia de entrega de diplomas, ao recordar que no final de 2015 “se realizou um jantar de homenagem com professores, pessoal não docente e outras entidades, no entanto os seus meninos não dispensavam a sua presença e é essa a razão da homenagem de hoje”.
Em representação da Câmara de Castelo Branco, a vereadora Maria José Batista, em nome do presidente, Luís Correia, realçou “quanto foi gratificante trabalhar com a doutora Olga Preto e estamos muitos gratos por tudo o que fez pela ETEPA, com muito amor, com muito carinho”, tratando-se de uma escola que “contribui para o desenvolvimento da cidade e do Concelho”.
Por seu lado, o presidente da ACICB – Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, Adelino Minhós, realçou que “ser homenageada de uma vida de trabalho, ao fazer aquilo que se gosta, não está ao alcance de todos” e, daí, “ser reconhecida por todos”, concluindo que “devemos tomar a doutora Olga Preto como um exemplo de vida”.
A homenagem contou também com a intervenção de alguns ex-alunos da ETEPA, que deixaram como principal mensagem que, na Escola, “a doutora Olga Preto era a mãe que nós tínhamos ali”.
A homenageada, numa pequena intervenção, fez questão de salientar que “não fiz nada por ninguém. Fiz por mim, porque me sentia feliz”, rematando que “só seria feliz fazendo as coisas como fiz”.
Olga Preto assegura que foram “19 anos que vivi com muito prazer. Fui muito feliz na ETEPA”, porque “eu e a Escola tínhamos uma relação muito próxima”.
Acrescenta que, “agora, é altura de deixar o passado, não nos preocuparmos com o futuro, mas viver o presente”, aproveitando ainda para se dirigir aos alunos e alertá-los para que “aproveitem a oportunidade e o privilégio de passar numa escola como a ETEPA”.
Entretanto, a ETEPA leva à cena, sexta-feira, a partir das 21 horas, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, a peça Minislândia.

A caminhada
do Ensino Profissional
A sessão de segunda-feira, para além da homenagem, da entrega de diplomas e da exposição ETEPA, 23 anos a inventar o futuro, incluiu uma intervenção do diretor da Escola Profissional do Fundão, Luís Oliveira, que é também vice-presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO).
Intervenção subordinada ao tema O Ensino Profissional, Século XXI, na qual Luís Oliveira falou no “futuro de alguma forma incerto” do Ensino Profissional, “nomeadamente no financiamento, com atrasos significativos, o que tem criado transtornos”, revelando que “a maioria da escolas não vê financiamento desde maio, junho do ano passado”.
Quanto aos resultados do Ensino Profissional ao longo dos “seus 25, 26 anos, têm provas dadas e vêm da parte dos alunos e das empresas”, pelo que considera que “essa meta está atingida. Agora, há que cimentar e melhorar”, aproveitando para adiantar que “a taxa de empregabilidade dos alunos anda na ordem dos 70 por cento e em algumas escolas ultrapassa esse valor”.
Tudo, para realçar que o Ensino Profissional, “quando foi criado tinha um estigma, era o parente pobre, mas, hoje, é uma realidade, com prosseguimento de estudos, como qualquer outro tipo de ensino” e garante que o Ensino Profissional “responde às expectativas dos alunos e às necessidades das empresas”.
Luís Oliveira constata, no entanto, que “há uns anos os alunos eram mais velhos, mas com muita motivação, quando, agora, os alunos são mais novos, mas com pouca motivação”.
Quanto “aos desafios presentes e ao que se perspetiva para o futuro”, Luís Oliveira, entre outros exemplos, dá o da certificação das escolas profissionais, avançando que “é uma meta para 2020, mas que queremos atingir antes”.
António Tavares

13/01/2016
 

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