Semana da Vida – No passado domingo – 15 de maio – celebrou-se o Dia Internacional da Família. A efeméride refere-se à decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que, em 1993, proclamou esse dia como Dia Internacional da Família para chamar a atenção para “a importância da família como unidade básica da Sociedade”. A celebração do dia continua a ser pertinente, em todas as sociedades, qualquer que seja a importância atribuída ao tema.
Nas sociedades de matriz cristã e católica a família ocupa um lugar especial. E é por isso que qualquer legislação que afete a família tem eco expressivo e deve gerar debate. Não é por acaso que, em Portugal, a Igreja católica integra a festa, desde 1995, numa Semana Da Vida. É o pretexto para provocar os cristãos e a sociedade. As famílias põem problemas novos às Igrejas e aos estados e é imperioso ponderar e procurar de soluções.
A semana que surgiu como resposta ao apelo de João Paulo II, na Evangelium Vitae (25/3/1995) para “suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem contudo menosprezar os outros momentos e aspetos da vida…” (EV 85). Este ano a Comissão Episcopal do Laicado e Família propõe como tema Cuidar da vida – a Terra é a nossa casa, apontando, como desafio, o caminho proposto pelo Papa Francisco, na Encíclica Laudato Si – sobre o cuidado da casa comum: que assumamos juntos a responsabilidade de cuidar da Vida. De toda a vida, a dos homens e a da terra; que assumamos a nossa responsabilidade ecológica; Que assumamos o respeito integral pela VIDA!

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