RALI FIM DE ANO
Herlander Trindade vence prova emotiva
A equipa formada por Herlander Trindade e Palmira Mar- tins, em Subaru Impreza, venceu, sábado, o Rali Fim de Ano, organizado pela Escuderia Cas- telo Branco (ECB).
Vitória que foi alcançada numa acesa luta com a equipa constituída por Fernando Teotónio e Luís Morgadinho, em Mitsubishi EVO VII.
Tudo, porque se na primeira secção Herlander Trindade venceu as duas provas especiais de classificação (PEC) cumpridas, S. Domingos 1, com 9,12 quilómetros, e Fonte Longa 1, com 10,31 quilómetros, na segunda secção a vitória em ambos os troços, que se repetiram, coube a Fernando Teotónio, com a equipa do Subaru a ocupar a segunda posição.
Herlander Trindade faz “um balanço muito bom” do Rali e destaca que “gostei muito do percurso”, em relação ao qual frisa que “acho que está um bocadinho muito rápido, mas não se tornou perigoso”.
O piloto do Subaru realça também que a prova teve “muita segurança” e avança que “a Escuderia teve preocupação (segurança) e está de parabéns”, para concluir que “acho que vamos ter um bom Rali de Castelo Branco para o Nacional”, sendo de recordar que as duas classificativas percorridas no Rali Fim de Ano, integram o itinerário da prova que será disputada a 23 e 24 de abril.
Com base nisso Herlander Trindade afirma mesmo que esta prova “foi um ensaio para o Rali de Castelo Branco” e adianta que “penso que também foi esse o intuito da Escuderia, para ver se corria tudo bem”, rematando que “correu. Penso que da melhor forma”.
De referir, ainda, que o piloto do Subaru, além do primeiro lugar à geral, arrecadou também o primeiro lugar na Categoria 5 e no Clube do Peixe Challenge, além de ser o melhor piloto da Escuderia em prova.
Por seu lado, Fernando Teotónio afirma que a vitória lhe terá escapado devido a uma má escolha de pneus, na primeira secção.
O piloto do Mitsubishi avança que “o Rali foi perdido de manhã”, porque “partimos com pneus demasiado rijos”, sublinhando também que “não tivemos hipótese de testar o carro, que estava parado há oito dias e, além disso, venho de um acidente muito forte, o que implica sempre alguns traumas e falta de ritmo”.
No que respeita à escolha de pneus explica que “no primeiro troço, ao primeiro quilómetros, faço um tête e tive muita dificuldade em voltar à estrada e no segundo troço caio no mesmo erro e volto a fazer um tête”, constatando que “quando chego ao fim do troço vejo que os pneus estavam completamente frios. Não funcionavam, simplesmente” e reforça que “o nosso grande erro foi ter ido com pneus mais rijos que não funcionavam, simplesmente”.
Fernando Teotónio, perante esta adversidade, afirma que “optamos por mudar de pneus, embora com um handicap que é a jante 17, que não tem tanta velocidade e o carro não sai tão bem” e explica que “retificamos essa parte dos pneus e, por isso, ganhei um bocadinho mais de confiança e ganhamos os troços, recuperando vinte e poucos segundos, o que para nós foi bom”, para concluir que o segundo lugar do pódio “é um bom resultado”.
Na Categoria 1 os vencedores foram Veiga Lopes e Mário Feio, em Ford Cortina GT; na Categoria 2, Marco Afonso e Nelson Martins, em Datsun 1200; na Categoria 3, António Magalhães e Rosário Magalhães, em VW Golf GTI; e na Categoria 4, Pedro Gaspar e Fabrice Gaspar, em BMW 325 iX, que foram os terceiros à geral.
António Tavares