31 de maio de 2017

António Salvado mantém colaboração com os monárquicos

Monarquicos D Joao 02O Movimento Monárquico de Castelo Branco, com o apoio da Câmara de Castelo Branco organizou, dia 20 deste mês, uma palestra subordinada ao tema D. João IV, o V Império do Padre António Vieira e o Jardim do Paço, que teve como orador António Salvado.
No encontro foi recordado que o Sebastianismo deu origem a uma forma de messianismo que teve continuidade no Bandarra e que veio a dar na figura do Duque de Bragança, D. João IV. O Padre António Vieira acrescentou ao Sebastianismo o V Império. Vieira, um homem de pensamento e de ideias, pregador, epistológrafo, evangelizador dos indígenas do Brasil, tem um temperamento apaixonado e é um orador extraordinário. O Sermão de Santo António aos Peixes serve para denunciar as injustiças dos colonos. Tendo a proteção do Rei, Vieira vai ao Brasil exigir da parte dos colonos a libertação dos índios. Em 1657 foi condenado pela Inquisição, que lhe impôs não poder pregar. Vieira inventa um estratagema para ir a Roma limpar o seu nome. Clemente X absolve Vieira de todas as acusações. O V Império sonhado por Vieira, projeto Universal, a convicção de que o transitório se transformará na sua História do Futuro, visão que assimilou o Reino Universal de Cristo. Do culto do Espírito Santo, que nasceu anteriormente, criado pela Rainha Santa Isabel, surge a ideia da criação do Império do Espírito Santo.
D. João de Mendonça, Bispo da Guarda, homem de grande cultura aprende muito em Itália e encontra os poemas da História do Futuro. Concebe os jardins do Paço Episcopal, em que cada elemento, cada estátua é feita com um propósito concreto, simbólico, significante. Quase todas foram alvo de análise, tendo ficado em destaque que o V Império está nas escadarias dos Reis face à dos Apóstolos.

02/06/2017
 

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