Rui Rio inaugura nova sede do PSD distrital
O presidente do Partido Social-Democrata (PSD), Rui Rio, veio a Castelo Branco, no passado sábado, 8 de setembro, para inaugurar as instalações da nova sede do Partido.
A descentralização de competências foi o grande tema, pois acredita que as assimetrias regionais e a interioridade podem ser combatidas com a descentralização de competências, uma “passagem de competências para outros municípios”. Um assunto que já está a ser pensado em Lisboa, na Assembleia da República.
“Na próxima semana haverá a nomeação de uma comissão de pessoas que num ano têm de produzir um projeto-lei sobre a descentralização. Se cumprir, teremos um anteprojeto daquilo que deve ser a descentralização”, explicou Rui Rio.
O presidente do PSD frisou a importância deste assunto, referindo que irá lutar para que a descentralização aconteça.
“É do interesse nacional deixar de estar tudo no Litoral e em particular na área metropolitana de Lisboa”, concluiu.
Rui Rio foi recebido por dezenas de militantes, num momento especial para o PSD, a inauguração da sede de Castelo Branco, “num ótimo sítio da cidade”, como descreveu Manuel Frexes, presidente da Distrital do PSD.
Manuel Frexes não deixou de mostrar apoio a Rui Rio, indicando que precisamos do presidente do PSD como Primeiro Ministro para dar “um novo rumo a Portugal”. Como a interioridade foi o grande tema desta inauguração, Manuel Frexes não quis deixar de falar do assunto, dizendo que está “cansado dos estudos, das unidades de missão”.
“Precisamos de um plano de ação com urgência e as medidas já estão identificadas”, referiu dando o exemplo das portagens na A23, que na sua ótica deviam “ser abolidas”.
Carlos Almeida, enquanto presidente da Concelhia do PSD de Castelo Branco, também não quis deixar fugir a oportunidade de mostrar o apoio a Rui Rio, principalmente para o ano que se avizinha, com três atos eleitorais.
O presidente da Concelhia do PSD Albicastrense aproveitou ainda para acusar o presidente da Câmara de Castelo Branco, de criar um “ambiente político claustrofóbico”.
“Castelo Branco tem sido notícia pelas piores razões. Foi construída uma teia de interesses. Deixei de ter o cargo de subdiretor do Agrupamento de Escolas Amato Lusitano, porque o presidente da Câmara de Castelo Branco assim o exigiu, estando em causa o financiamento das obras na escola”, afirmou Carlos Almeida.
A cerimónia prosseguiu com a tomada de posse de algumas concelhias do Distrito de Castelo Branco.
Diário Digital Castelo Branco