24 de outubro de 2018

Joaquim Martins
Apontamentos da Semana...

A DANÇA DAS HORAS - Esta semana fecha com a obrigação de atrasar o relógio uma hora. Entramos na hora de inverno. A decisão é-nos justificada, por motivos científicos. A questão da mudança da hora esteve recentemente em discussão, pois a Comissão Europeia decidiu promover uma consulta pública sobre o assunto, que decorreu entre 4 de julho e 16 de agosto. Participaram 4,6 milhões de pessoas, das quais 84 por cento foram favoráveis a que deixasse de haver mudanças de hora.
A indicação é pouco significativa dado o escasso número de participantes, pelo que a questão não voltará a ser discutida tão cedo. De qualquer modo A Comissão Permanente da Hora – o “órgão consultivo do Governo da República [que] depende do Observatório Astronómico de Lisboa e tem por finalidade estudar, propor e fazer cumprir as medidas de natureza científica e regulamentar ligadas ao regime de hora legal e aos problemas da hora científica” emitiu um parecer que justifica por que é que é benéfico para nós Portugueses e para a União Europeia que continue a haver uma Hora de inverno e Uma Hora de verão. Aconselhariam mesmo a Comissão Europeia a deslocar a mudança da hora de inverno para o fim de setembro em vez do atual último domingo de outubro.
Afinal a dança das horas tem impactos significativos a vários níveis que importa ter em conta. A bem da economia e da saúde!

CELEBRAÇÃO ECUMÉNICA NA SÉ – A presença dos jovens Coristas da Catedral de Manchester que durante uma semana vão conhecer a realidade do Concelho permitiu a realização de uma cerimónia ecuménica, na Sé, no último domingo.
Os coristas acompanhados pelo órgão de tubos que, de algum modo, teve uma inauguração mais formal, após o restauro a que foi sujeito, animaram a eucaristia presidida pelo padre José António e em que a homilia, em inglês (com prévia distribuição traduzida) foi feita pelo deão da Catedral de Manchester que terminou com um encorajamento a “todos refletirmos sobre o nosso destino, o nosso papel na igreja e noutros campos” e a tornar-nos “servos dos outros”, pois será então “que estaremos a construir o reino de Deus.”
Outra forma de construir o reino é, como aconteceu, na Sé, este domingo, conseguir que Católicos e Anglicanos continuem a encontrar-se e a rezar juntos.

24/10/2018
 

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